Yasmin: O último dia de paz na minha vida, foi o dia 31 de agosto. Depois disso, só confusão. E eu pensava comigo mesma "Qual a necessidade de ir para esse lugar? Ter que aguentar gente desconhecida todos os dias".
Catarina: Dá para imaginar o que se passa na cabeça de uma adolescente ao ir para Hogwarts? Eu estava pirando! Havia planejado tudo desde pequena, tinha que ser selecionada para a sonserina, iria fazer amizade com pessoas a minha altura e com certeza transfiguração seria minha matéria favorita.
Yasmin: Naquele dia, eu fui a uma livraria trouxa e passei o dia lá, tentando afastar da minha cabeça a ideia de ir para Hogwarts.
Draco: A animação e hiperatividade da Catarina me irritava, ela não sabia ficar quieta um minuto. Os últimos dias de férias eram os piores, considerando o fato de ter uma irmã que achava que a escola era um evento.
Clarissa: Fiquei feliz quando vi Yasmin saindo de casa, explorando o novo lar dela. Mesmo que tenha ido para o lugar de costume, a livraria. Vim com ela uma vez para Londres, mas Walburga não me deixou entrar na sua casa, tive que voltar para não passar a noite na rua.
Yasmin: Mamãe nunca me deu muitas informações sobre a família dela, e muito menos sobre a do papai. Tudo era um segredo para mim, um grande mistério que eu estava decidida a descobrir.
Clarissa: Era um assunto delicado, uma pessoa no início da adolescência não estava preparada para ouvir tudo que envolvia a misteriosa família Slytherin e Black. Yasmin achava que aguentava ouvir, mas não conseguia segurar o choro nem quando o nome do seu pai era tocado na nossa casa. Ela não estava pronta.
O nome Yasmin veio da flor Jasmim, existia um canteiro em Hogwarts que Sirius fazia questão de pegar todos os dias e me entregar uma, no café da manhã. As vezes ele fazia um escândalo, cantava e James o ajudava, enquanto Remus tentava segurar a onda dos dois. Bons tempos.
Yasmin: Minha mãe me apresentou um pouco a casa, eu não entrava nos outros cômodos que não eram úteis para mim, além de que Monstro tinha muito cuidado com um certo quarto... que pertenceu ao meu tio, Regulus. Ela me contou a história, das pessoas queimadas da tapeçaria e o quão generosa era minha vovó (ironia).
Nesse dia eu recebi a minha fiel companheira, Angel. Minha coruja, branca com alguns detalhes em marrom que mais parecia um dourado. Ela tem a minha personalidade, bicava todo mundo que via na frente.
Draco: Minha coruja, Damon. Eu tinha que dividi-lo com minha irmã, que preferiu um gato. Damon era uma mistura em preto e branco, o olhar de repreensão dele me dava medo as vezes. Incrivelmente, Catarina se dava muito melhor com ele.
Catarina: Ah, o Loki (pausa). Era um gatinho branco, me seguia em absolutamente todos os cantos, tinha os olhos azuis que pareciam o céu. Não quis pegar uma coruja, queria um companheiro mais próximo, além de que eu sempre usava a do Draco.
A minha maior preocupação no momento, era sobre o famoso chapéu seletor. Toda a minha vontade estava direcionada a sonserina, queria manter o legado da minha família, queria honrar os meus pais.
Draco: Ela estava horrorizada, a Nina. Eu não me importava se ficássemos em casas separadas, iríamos ser grudados da mesma forma.
Catarina: Domingo, primeiro de setembro, e eu estava de pé antes do sol nascer. Na verdade, nem tinha dormido (riso), lembro de conversar com Dobby. Lembro de pensar até nas matérias extras que eu iria pegar no terceiro ano, mais uma vez a pressão de ir para a sonserina. Eu tinha planos, e para eles se realizarem, eu precisava entrar lá.
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Roses and Thorns
FanfictionEm uma segunda versão da fanfic "The Mysterious Hogwarts", nossas protagonistas contam a sua história em formato de entrevista, detalhando cada aventura a partir de seus pontos de vista. A narrativa conta com a presença de todas (ou quase) pessoas q...