Narrador on
O moreno estava ofegante. Era a terceira vez que gozava na mesma noite. O loiro ao seu lado também não lhe dava descanso,não que precisasse ou quisesse.
–Cansado já?
–Nunca!
E começou mais um beijo quente, de tantos naquela noite. As línguas batalhavam pelo controle, e a saliva escorria por entre ambas as bocas, mas eles não se importavam com isso.
–Hm~... amor~...
Falou o loiro ao seu lado no meio do beijo, o quebrando.
–Quero que mostres o bom coelhinho que és e saltes para mim!
O moreno corou por uns segundos, para a seguir dar um sorriso malicioso.
–Sim Daddy~
Levantou-se e colocou-se sentado no colo do loiro, dando leves reboladas mas sem nunca colocar o membro alheio no seu interior.
–Estás a ..han~..brincar..hm~..com o fogo..hun~.. baby...
Falou entre gemidos
–Não..hum~..faz mal Daddy~! Eu go..han~.. gosto de me queimar~
O loiro impulsionou o quadril para cima, simulando uma estocada e fazendo o moreno a cima dele gemer. Não percebia como o loiro tinha tanta energia, mas admitia que gostava!
Rebolou mais uma vez e levantou o quadril para cima e posicionou o membro na sua entrada, descendo devagar e fazendo ambos soltarem um gemido um pouco prolongado.
–Muito bem Baby~
O moreno começou a subir e a descer irregularmente, causando um emenso prazer a ambos. Passado um tempo, as pernas do menor já estavam cansadas, e o maior, vendo isso, parou os movimentos.
Em poucos segundos e a uma velocidade incrível, o moreno estava de quatro a ser penetrado a grande velocidade. Os gemidos eram ouvidos por toda a vizinhança, mas nenhum dos dois se importavam, apenas o amor e prazer que estacam a dar um ao outro importava.
O vai e vem continuava, até o moreno dar um gemido mais alto, indicando que o maior tinha atingido um ponto até agora desconhecido.
–Parece que achei o teu ponto doce baby~
Disse se encostando no menor para sussurrar no ouvido, parando com as investidas, para logo voltar com elas mais rápidas e fortes, só acertando naquele lugar e fazendo o menor gemer cada vez mais alto, a cada investida.
Os braços do moreno fraquejaram, fazendo a sua cara ir de encontro com o colchão macio, e a sua bunda ficar mais empinada. O menor já não raciocinava direito. Saliva escorria de sua boca e os seus olhos reviram de prazer a cada estocada. Só sabia gemer o nome do seu amante e coisas desconexas, e lágrimas de prazer estavam presentes no canto dos seus olhos.
–E-eu...hm~... vou...han~
–Eu...hun~...t-também ~
Foi com essas palavras que ambos se desfizeram-se sobre os lençóis.
O moreno caiu cansado na cama e o loiro caiu ao seu lado, saindo de si. Os seus rostos estavam a centímetros de distância.
–Eu te amo cabeça de cicatriz!
–Eu te amo doninha!
Deram um selinho e abraçaram-se, adormecendo e deixando o banho e as reclamações dos vizinhos para o dia seguinte.
