Capitulo 1

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***** HEY, Olá, a todos. Lirick somos eu e meu amigo, donos da fic. Bom, já faz tempo que eu a escrevi, mas foi só por escrever mesmo. Meu amigo leu e disse que eu deveria postar, e como eu o amo muito, fiz o que ele disse. Os Lolo POV´s (Lolo Point of view´s. Em português: Ponto de vista da Lolo) Eu quem escrevo e os Killian POV's é meu amigo. Podem se referir a mim como Li e a ele como Rick. Enfim, leiam aí e fiquem a vontade para comentar

- Lôlo, você vai para o acampamento?- Killian me pergunta assim que eu chego à escola.

- Não sei- Digo.

- Vamos, por favor, a turma toda vai.

- É exatamente por isso, eles não têm experiência nenhuma. Vão ficar reclamando, e no final, vai sobrar para nós.

Killian bufou e parou de insistir, sabia que eu não iria a lugar algum. Continuamos andando até chegar ao salão do 2° ano do ensino médio da nossa escola.

A Pelôdolo Escola é a melhor particular escola da região e os alunos que a frequenta são os que têm condições para tal. O pátio da Pelôdolo é enorme e tem umas salões com muros baixos que permite quem está dentro observar o lado de fora sem precisar de janelas. Cada série tem um. Dentro deles há poltronas, sofás e uma grande mesa, com cadeiras em volta. Algumas séries levam algo mais para seus lobbys, como o 1° ano que colocou uma mesa de sinuca e um fliperama. Cada um tem uma ideia. Nossa série colocou um frigobar e mandamos colocar uma parede de vidro para completar os muros, assim pudemos colocar o ar condicionado.

- Bom dia- Killian e eu dizemos ao entrarmos em nosso salão.

Estavam todos lá. Que nos responderam um “bom dia” de volta. Sentei-me ao lado de Nataly e Killian sentou-se ao lado de Zayn.

- Lôlo, você vai ao acampamento?- Normani pergunta. Já ouvi isso hoje.

- Não sei- falo revirando os olhos- Não acho uma boa ideia.

- Vai ser divertido, Laura- Nataly diz- O Niall vai.

Ela pisca para mim e me encolho, constrangida. Gosto do Niall desde o ano passado, quando entrou na Pelôdolo. No início era só para esquecer alguém, mas acabei gostando mesmo dele.

Vejo Lin revirar os olhos e virar o rosto para outra direção. Sim! A pessoa que eu estava tentando esquecer é ela! Lin e eu nos conhecemos desde o 9° ano. Eu gostei dela assim que a vi, porém ela não pensava em mim da mesma forma.

~Flashback~

“Estava correndo para pegar a bola de basquete que Killian havia arremessado, mas acabei esbarrando na menina nova e caindo por cima dela. Levantei-me logo após, sem dar tempo de atrair muitos olhares. Senti uma ardência na região dos lábios e percebi que ela tinha sangue na boca e que estava passando a mão na parte de trás do cabel, para arruma-lo.

- Oh meu Deus. Você está bem? Desculpe-me. Desculpa mesmo Aline- comecei a falar, mas ela me interrompeu.

- Está tudo bem Laura, só está doendo um pouco- ela olha para mim- sua boca não esta ardendo?

- Está sim, por quê?- Estava olhando cada centímetro de seu rosto enquanto conversávamos. Ela é linda.

- Está inchada e está faltando um pedaço- ela ironiza um pouco, ri. Ela pega minha mão- Vem, vamos nos limpar.

Ela me puxou para o banheiro, que estava vazio e nós entramos em uma das cabines do primeiro andar do banheiro, ela trancou a porta. E se virou para mim.

- Ham... Sua boca também está com sangue- digo envergonhada- Se machucou?

- Hm...- ela analisa no espelho- Não, acho que esse sangue é seu.

Ruborizo e arregalo os olhos. Isso significa que nossas bocas fizeram contato. Ela se vira para mim, repara minha expressão e da um sorriso.

- O que foi?- ela pergunta limpando o sangue com água.

- Ham...Na..nada- Gaguejo um pouco mais consigo dizer.

Já faz uns dois meses que eu tenho essa paixão por ela e nossas relações até agora foram as mínimas, amizade mais tola impossível. Se é que pode ser considerado amizade.

- Ok né- Ela abaixa e pega um kit de primeiro socorros que fica no armário embaixo da pia- Eu vou te ajudar com essa boca. A não ser que queira ir pra enfermaria, mas acho desnecessário. Posso cuidar de você.

Não pude deixar de dar um segundo sentido para a última frase. Engulo em seco, sentindo o gosto metálico do sangue. Ela se aproxima de mim e me empurra para sentar no banquinho que usamos para deixar as bolsas. Ela se ajoelha à minha frente e meu coração dispara. Então ela abre o kit e pega uma gaze e molha com alguma coisa transparente que não identifico. Lin segura meu queixo com a mão esquerda e se aproxima, leva a mão direita com a gaze até minha boca e passa. Sinto arder e puxo minha cabeça para trás.

- Deixe de ser criança- ela me repreende e me puxa de novo, só que pelo lábio inferior- se você se mexer de novo, eu mordo sua ferida.

Sinto meu rosto ficar quente. Ela se aproxima mais e passa a gaze, estremeço. Percebo que Lin está chegando cada vez mais perto e retirando suas mãos de meu rosto. Até que está tão próxima que se eu falar alguma palavra em francês fazendo o biquinho da pronúncia, nos beijaríamos.

- Acho que você se mexeu. Sou uma menina de palavras- Ela falou e mordeu meu lábio inferior, em cima do machucado. Vibro. Isso realmente machuca, mas tudo que consigo pensar é na sua boca encostando-se a minha.

Ela termina de puxar de leve meu lábio inferior e larga-o, mas não se afasta. Pelo contrário, ela chega mais perto e me da um selinho. Estou delirando, literalmente vendo estrelas. Mas aí ouvimos alguém batendo na porta. Ela se afasta rapidamente e levanta-se, ajeitando a saia.

- Meninas, nossa turma já vai subir- Escuto a voz da Ana do lado de fora.

- Já estamos saindo.

Lin não me olha mais, só abaixa e pega o kit, joga a gaze fora e guarda o kit em seu devido lugar. Ela está indo abrir a porta, mas levanto-me rapidamente e a prenso contra a parede. E ali, no banheiro da escola, damos o primeiro beijo de verdade.”

- Tudo bem. Eu vou nesse acampamento- Digo e as meninas comemoram.

**** Esse cap é bem pequeno só para ver se vai ter alguém lendo. É só apresentação. Posto o segundo quando tiver mais de 5 views. (Criticas são bem vindas)

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