22- Você importa, você sabe que sim.

246 47 17
                                    

em comemoração as 600 leituras e a pedido da pesefanny , estou soltando mais um cap hojeee! muito obrigada, vocês são incríveis <3

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Será que eles nunca iam se entender?
Como se quisesse responder a essa pergunta, Lili soprou o cabelo do próprio rosto e olhou furiosa para ele.

— Vai me ajudar a arrumar essa bagunça ou o quê?

— Hum, deixa eu pensar. — Ele se recostou na cadeira. — Ajudar você a limpar ou
observar você se inclinar e fazer isso sozinha. Decisão difícil.

— Você. É. Um. B...

— Ei. — Cole se levantou devagar da cadeira e perambulou até a mesa de jogos. — Você acha que conseguimos ter uma conversa completa sem xingar um ao outro?

— Sim — respondeu ela com rigidez.

Ela era horrível para mascarar suas emoções e estava evidentemente chateada.

— O que houve, pequena? Você tá estranha.
 
Ela bufou.

— Como você sabe?

— Eu passei mais tempo com você do que Dylan este fim de semana. Acho que consigo identificar quando você está revoltada, especialmente considerando que você está ajeitando essa pilha de dinheiro nos últimos cinco minutos.

A mão dela congelou sobre o dinheiro. Ela se largou na cadeira. Ele não tinha certeza se deveria levantá-la em seus braços e beijá-la para afastar sua raiva ou resolver tudo ali naquele momento.

— Quero te socar — disse ela baixinho, como se estivesse comentando sobre a cor do carpete.

— Tudo bem... — falou ele devagar. —Agora?

— Agora é uma boa hora.

Ela deu um bote para cima dele e o atingiu com força no ombro. Ele estava desequilibrado, por isso caiu no chão com um gemido alto. Lili se sentou sobre ele, claramente sem saber o quanto ele queria rasgar suas roupas e fazer sexo com ela sobre a mesa de jogos.

— Você era um valentão horroroso quando eu era pequena. — Ela o socou no braço de
novo. — E depois você teve a audácia de crescer e ficar bonito?

Ai, meu Deus, ela finalmente estava enlouquecendo. Ele tinha conseguido forçar seus limites.

— Como você ousa ser bonito? — Ela beliscou o braço dele.

Ele urrou de dor.

— O que você quer que eu faça?

— Peça desculpas. — Ela rangeu os dentes.

— Pelo quê?

— Por... — Ela olhou para as próprias mãos e sussurrou: — Por dizer que eu não
importava.

Cole rosnou e colocou as mãos no rosto.

— Você ouviu aquilo?

Lili fez que sim com a cabeça, ainda sentada sobre ele. Ela olhou para baixo e lhe deu um sorriso.

— Não é nada de mais. Eu só queria que você sofresse um pouco.

— Lil, olha. — Ele agarrou os braços dela. — Você importa, você sabe que sim. Se não importasse...

Ele não podia dizer... mas o que o impedia?

— Se você não importasse — repetiu ele —, por que eu gastaria tanto tempo implicando com você?

Os olhos dela se estreitaram.

— Acho que isso é o mais próximo de um pedido de desculpas que vou conseguir, né?

— Com certeza. — Ele deu um sorriso malicioso.

— Pelo menos eu te dei uns socos — murmurou ela, saindo de cima dele, embora o corpo dele implorasse para ela ficar.

— Deu mesmo. — Ele se levantou. — E quem sabe? Talvez eu acorde com algumas manchas roxas que você possa apertar amanhã de manhã.

— Vou esperar por isso. — Ela estendeu a mão. — Trégua?

Nunca. Nada de trégua, gritou o corpo dele; em vez disso, ele apertou a mão dela como
um idiota. Amigos.

Ele conseguia ser amigo dela. Afinal, ele era adulto.
Lili sorriu e se inclinou para pegar o dinheiro de papel do chão.
Os olhos dele se concentraram na bunda dela. Então, talvez ele fosse um menino de 15 anos num corpo de adulto. Era alarmante a rapidez com que ele se excitava só de olhar para ela.

— Hum, Lil? Por que não vai dormir? Eu arrumo tudo. Eu provavelmente mereço,
depois de dizer que você não importava.

— Verdade. — Ela piscou, depois deixou o dinheiro todo cair no chão e se espalhar, para ele ser obrigado a pegar tudo de novo.

— Quanta maturidade. — Ele acenou com a cabeça.

— Sempre. — Ela saiu pulando.

Caramba, ela tinha muita energia para...
Ai, droga. Ele tinha se esquecido. Estava tão zangado por ela estar flertando com Dylan e o ignorando que fez seu chá com cafeína. E ela o tinha deixado tão louco que ele fez outra xícara igual. Tinha uma leve suspeita de que a trégua estava prestes a terminar.

— Bem, essa foi rápida — murmurou ele enquanto reunia as peças do jogo e começava a jogá-las na caixa.

{...}

Quando terminou de arrumar as coisas, era quase uma da manhã. Cansado, andou com
preguiça até a nova ala da casa e entrou no quarto principal. Tudo parecia desconhecido. Lili estava em seu quarto, que tecnicamente era o quarto de hóspedes, e ele estava nessa suíte master monstruosa com nada além de grilos cantando do
lado de fora para lhe fazer companhia.

Como, em dois dias, ele tinha conseguido bagunçar tanto as coisas? Sua mente estava um rodamoinho de confusão. Primeiro Lili, depois a vovó agindo como se não tivesse tido miniderrames nos últimos meses, e agora Dylan se fazendo de bonzinho.

Ele conseguia lidar com Dylan sendo um babaca, mas quando ele era bonzinho parecia muito forçado e falso. Não queria que Lili acreditasse nisso. Mas como ela poderia não acreditar? Dylan era bom demais em ser carismático.

Cole se sentou na cama e rosnou escondendo o rosto com as mãos. Lili era uma obsessão. E ele parecia não conseguir superá-la, não importava quantos anos eles ficassem sem se ver.

Num minuto ela parecia irritada com ele; no minuto seguinte, quase poderia jurar que ela queria que ele a beijasse.
O que provavelmente significava que sua   mente estava lhe pregando peças. Na última vez que os dois se beijaram, ela admitiu estar semibêbada, o que não ajudava muito a fortalecer a ideia de que ela queria que ele repetisse o ato.

Xingando, ele foi até o banheiro e escovou os dentes, depois tirou as roupas e pulou na cama.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

aiai, esses dois...💅💅💅💅

não esqueçam de votar e comentar muitoooooo!!!!

beijos e beijos, mimin ama vocês <3

THE BET. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora