Toni Topaz P.O.V
Três meses depois
Eu fecho meu laptop com um suspiro. São cinco horas em ponto. Normalmente,eu estaria tentada a trabalhar horas extras, mas não hoje. Minhas noites de segundas,quartas e sextas-feiras são reservadas para visitar o papai. Minha irmã mais nova, Eliza, o visita nas terças e
quintas-feiras à tarde, já que suas aulas terminam mais cedo nesses dias, e muitas vezes ela passa fins de semana com ele também.A saúde de papai tem piorado de forma constante desde que ele caiu na noite de gala da Blossom's & Topaz. O nosso último esforço, seu último esforço, a noite que salvou a nossa empresa, também significou o início de seu fim. Há três meses, foi dado apenas mais um mês de vida para papai. Os médicos não tem realmente certeza de como ele superou o prognóstico com tal uma margem, embora ele sempre diga:
— É porque minhas duas filhas maravilhosas me visitam tantas vezes e mantém meu ânimo.
Mas é claro que sua jornada chegará ao fim em breve; nós apenas não sabemos exatamente quando. Ele está confinado na sua cama a maior parte do tempo,mas tem uma equipe útil para cuidar dele em sua própria casa, em vez dele em um hospital.
Não muito tempo atrás, pensei que eu estaria soluçando sem parar. E às vezes ainda me encontro sufocando. Mas papai é tão positivo sobre tudo, que não posso evitar estar aliviada. Sua falta de medo e sua aceitação de sua morte me ajudaram a aceitá-la também. Tento valorizar o momento presente, em vez de lamentar o inevitável e deixá-lo estragar o pouco tempo que nos resta. Sempre que as lágrimas vêm, me permito senti-las, mas com a esperança de que a dor não me puxe para baixo completamente.
Meu carro vibra quando deixo Manhattan para trás, longe de sua agitação barulhenta e cheia de fumaça, para a quietude tranquila dos subúrbios. Em vez de estacionar o meu carro em sua garagem quando chego, eu estaciono na rua em frente ao portão e caminho até a entrada sinuosa, apreciando o ar fresco dos últimos dias do outono. flores do jardim murcharam e caíram, mas as folhas ainda estão verdes, as roseiras ainda estão cheias com grandes flores vermelhas. A árvore de carvalho abrigando a casa é um esplendor de laranja e amarelo.
Entrei pela porta da frente. Uma mulher agitada passa por mim pelo corredor principal. Eu reconheço como a enfermeira contratada que vem uma vez por dia para monitorar a condição do meu pai. Ando para o quarto principal, que foi transformado em um quarto de hospital improvisado: uma cama mecanizada, uma cadeira de rodas, um suporte IV, um tanque de oxigênio, uma série de monitores soando. Outra mulher mais jovem de paisana - sua cuidadora durante a noite que dorme no quarto de hóspedes, olha para mim por cima do livro que ela está lendo. A visão de todo este equipamento médico ainda é um pouco intimidante, mas me tranquiliza saber que alguém está aqui para ajudá-lo em todas as horas.
— Oi, pai. Como está se sentindo? —Digo conforme atravesso o quarto. Papai está sentado na cama. Hoje deve ser um dia relativamente livre de dor.
Ele levanta a sua mão em um aceno fraco, um conjunto de tubos e fios se arrastam pelo seu braço.
— Boa tarde, querida. Diga como você está em primeiro lugar.
Sorrio para ele. Ele sempre insiste nisso, não importa o quê. Me inclino para baixo para beijar sua bochecha e sento na poltrona ao seu lado.
— Bem, a Blossom's & Topaz está indo muito bem. Nossos preços das ações estão maiores do que estiveram em dez anos. Estamos recebendo muitas ofertas de trabalho, atualmente tivemos que contratar alguns subempreiteiros freelance para pegar a folga.
— Excelente notícia. — Diz. — Estou tão orgulhoso de você e Cheryl. Vocês duas tem feito mais por esta empresa que eu jamais sonhei. Só desejava que Katy tivesse vivido para ver este dia, mas suponho que terei que dizer sobre tudo isso quando chegar no céu. — Então ele me dá um olhar penetrante, as sobrancelhas ralas ligeiramente levantadas. — Você gosta de ser uma CEO? Espero que esteja tirando tempo suficiente para si também.
— Sim, eu amo. E nós tentamos reservar fins de semana para relaxarmos juntas.
— Parece que as coisas estão agradáveis em casa.
Concordo,sorrindo. Às vezes ainda fico tonta sobre o fato de que eu sou casada com Cheryl, felizmente agora, não apenas legalmente.
— E eu tenho um grande anúncio.
— Oh?
Me inclino para pegar a mão de papai e olho em seus olhos.
— Estou grávida.
Alegria desponta gradualmente em seu rosto, enquanto as boas notícias se fixam.
— Sério? Você tem certeza?
— Eu fui ao médico ontem para um teste oficial. — Normalmente, não é uma ótima ideia anunciar uma gravidez tão cedo, mas um neto é tudo que meu pai sempre quis. Eu posso pular esta etapa um pouco.
— Ah, que maravilha. — Ele solta um suspiro feliz e há lágrimas brilhando em seus olhos.
É um momento que eu não tinha certeza de que iria ter com o meu pai, e é tão doce e sincero como eu imaginava que seria.
— Como você está se sentindo? E você já pensou em nomes? — Pergunta.
— Estou me sentindo ótima. Não se preocupe. Nós pensamos em Ethan ou Frederick para menino, Chloe ou Valentina para menina. — Parece certo nomear o nosso bebê em homenagem a um de seus avós.
Papai pisca, depois ri até que um ataque de tosse o corta.
— Eu aprecio o pensamento, querida. Mas pelo amor de Deus, não nomeie o coitadinho de Fred. Ou, pelo menos, use como nome do meio, não o primeiro. Esse nome está começando a ser antiquado nos dias de hoje.
Olho para ele.
— E Chloe não está?
— Talvez, mas você vai ter que resolver isso com Cheryl.
— Vou manter isso em mente. — Digo com uma risada. Sem soltar a mão do meu pai, puxo um pano pequeno, quadrado e dobrado da minha bolsa. — Mas eu não tenho certeza se ela vai ser capaz de pensar direito por alguns dias. Cheryl estava tão animada ontem, ela saiu correndo do consultório do médico e comprou isso.
Papai abre o presente. É um pijama infantil feito de algodão amarelo pálido manteiga-suave. Sorrindo para mim, ele abraça a pequena peça de roupa em seu coração.
Gentilmente, aperto a mão livre.
— Ok, papai, eu disse como estou. Agora, me diga como você está.
— Você precisa mesmo perguntar, querida? Eu não poderia estar mais feliz.
Piscando para conter as lágrimas, respondo simplesmente:
— Eu também.
[...]
Cheryl Blossom P.O.V
Eu consegui. Absolutamente coloquei um bebê no útero de Toni. Sou uma mulher do caralho. Minha esposa é incrível, e eu mal posso esperar para vê-la como mãe. Por causa deste bebê, isso vai nos fazer uma verdadeira família, e uma que estou honrada de fazer parte.
Notícias ainda melhores? Em uma reviravolta inesperada, que soubemos de Baker, o advogado imobiliário que foi instruído pela vontade de meu pai não nos dizer que ele estipulou nossas ações da empresa a serem colocadas em uma relação de confiança se a cláusula do herdeiro não fosse cumprida no prazo de noventa dias, mas se nos casássemos e tivéssemos um herdeiro em uma data posterior, as ações seriam revertidas para o nosso filho. É um final feliz ainda mais feliz. Nós conseguimos.
Xxx
Primeiro eu quero agradecer de novo a MeComeLalisa. por ter essa adaptação maravilhosa.
Sei que alguns de vocês já leram essa fanfic de outra autora com o mesmo casal, no caso, Choni. Eu também li e infelizmente não sei o que aconteceu que a fanfic sumiu e o perfil dela também. :C
Eu sinceramente fiz essa adaptação por mim, essa fic tem meu coração todinho. E espero ler ela sempre que tiver a oportunidade. Eu agradeço a cada um de vocês também...❤️
QUE ESSA FANFIC NAO SEJA DENUNCIADA, AMÉM
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imperfect Love - Choni G!P
Fanfiction- Casar com a garota que eu tive uma queda por toda a minha vida? Confere. - Herdar uma empresa de cerca de 100 bilhões de dólares? Confere. - Fazer um herdeiro.... Espera, o quê??? Eu tenho noventa dias para engravidar a minha esposa de mentirinha...