Rain Miller
- Aly, eu não...
Puta merda...
Acho que é agora que eu devo tirar a minha roupa.
Eu me levantei assim que vi o rosto da minha amiga se contorcer em choque e tristeza.
Eu que encorajei ela...
Comecei a abrir os botões da minha camisa em pânico para tentar tirar as atenções do rosto triste da Aly.
Tava todo mundo do refeitório olhando.
Eu posso ser uma vagabunda, uma traidora, uma maconheira, uma péssima irmã, filha ou uma péssima pessoa em geral, mas eu não deixo os meus amigos na mão, não mais.
- OK, EU VOU CONTAR UMA PIADA... - Gritei mas fui interrompida pela Aly.
- Eu só preciso que você me escute. - Pediu a Aly. - Eu sei que isso daqui é estranho, porquê eu só tomei coragem de falar com você pela primeira vez por causa da Rain, e ela fez o trabalho todo sem querer, mas eu gosto de você, eu estou apaixonada por você desde a primeira vez que os meus olhos encontraram os seus.
Pela primeira vez na vida, o refeitório todo, estava em silêncio.
A Aly não teve medo, ela continuou.
- Eu sei que vai parecer extremamente idiota mas eu falo com a lua sobre você, e se a lua realmente me escuta todas as noites, acredito que ela também esteja perdidamente apaixonada por você. Se eu pudesse, eu daria a lua pra você, na verdade eu daria todo o universo pra você. Você é todas as cores em uma só mas com um brilho enorme. E, se a gente realmente escolhe aquilo que a gente quer ser, eu quero ser sua. Você é o meu tchan. - Riu envergonhada.
E naquele momento, eu juro, elas eram o infinito.
A Aly suspirou, por ter tirado tanto peso das suas costas, a Leyla encarava a Aly em choque, com a boca levemente aberta e os olhos perdidos.
Eu admirava a coragem da Aly e eu tinha medo da resposta da Leyla.
Mas o que mais doía no fundo do meu coração, é que eu sabia que o amor de Aly era puro, um dos mais puros. Eu nunca teria isso, nem se eu tentasse.
- Aly, eu... - A Leyla tentou falar.
Eu estava pronta pra dar um fim naquela dor toda quando a Leyla voltou a falar.
- Isso daqui vai parecer ainda mais loucura, mas de tudo que eu poderia ser no mundo, eu quero apenas ser sua. - Sorriu. - A minha alma está apaixonada pela sua.
Foi igual quando você descobre que não comeram a comida que você guardou na geladeira.
Um alívio instantâneo correu pelos corpos de todo mundo no refeitório e em alguns segundos, quando a Leyla abraçou a Aly, algumas pessoas festejaram.
Eu apenas me joguei na cadeira em choque e apertei os botões da minha camisa.
- Não é hoje que o pessoal vai me ver nua... - Sussurrei e a Alaris riu enquanto festejava pela nossa amiga.
[...]
Eu puxei a camiseta do Marcus, enquanto rebolava e sentia o seu volume contra a minha intimidade.
Ele abriu a sua calça enquanto beijava o meu pescoço e quando o seu membro pulou, eu senti o mesmo contra a minha barriga.
Peguei em seu grande membro duro, que pulsava por mim, comecei a movimentar o mesmo pra cima e pra baixo.
Ouvi um gemido do Marcus e ele apertou a minha cintura me fazendo suspirar.
- A gente não devia estar fazendo isso na biblioteca, principalmente quando era suposto estarmos estudando... - Falou com a voz arrastada na minha orelha e eu sorri.
- O proibido é melhor, não acha? - Perguntei trazendo a sua extensão para a minha entrada e encaixando lentamente.
Nós dois gememos e logo o Marcus, que segurava a minha cintura, movimentava a mesma contra si.
Eu cravei as minhas unhas nos seus ombros pela dor que rapidamente se misturava com o prazer que era tê-lo dentro de mim.
O Marcus beijou o meu pescoço e eu comecei a me movimentar ainda mais rápido, ignorando a dor e focando apenas nos gemidos do homem dentro de mim e que apertava a minha cintura com força.
- Marcus... - Gemi.
- Rain, acorda! - Chamou alguém me balançando.
Eu abri os olhos e encontrei o olhar do Marcus, com um sorriso divertido.
- Pelo amor da maconha, não isso de novo... - Sussurrei com a voz cansada e bati a cabeça na mesa.
- De novo? - Riu o Marcus do meu lado.
A gente estava estudando juntos, o que seria tolerável se o tema não fosse matemática.
- Então você costuma ter sonhos em que fala "multiplica, senhor" e "eu vou precisar de uma cadeira de rodas". - Provocou o garoto que invadia os meus sonhos com um sorriso de lado.
- Eu tenho sonhos em que eu te mato, e por isso se chama sonho. - Ameacei com um sorriso.
Eu não menti, eu mato ele nos meus sonhos...
Eu mato de prazer.
continua...
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a gnt devia receber um prêmio de autora e leitores menos problemáticos do wattpad pq tá difícil nos dias de hj viu
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O Colégio Interno
Подростковая литератураRain Miller é uma garota problemática que sempre se envolve em qualquer encrenca possível. Ela vê seu mundo ficar de cabeça pra baixo, quando seus pais decidem colocar ela em um colégio interno, após Rain ter "acidentalmente" incendiado o escritório...