Capítulo 41

2.5K 353 129
                                    

Pov Heyoon

Recebi uma ligação de Melanie para participar do interrogatório de Joseph. Eu saí atrás de Sabina para ir comigo.

Encontrei ela sentada no capô de um carro, com a coluna encostada no para-brisa. Tinha uma arma no colo e fumando um cigarro. Faz tanto tempo que não vejo Sabina fumar.

Devia ser umas 08:00 da manhã, essa criatura não deve nem ter tentando dormir.

— Ei Hidalgo!

— E aí baixinha...

— Você não dormiu? Não é seu dia de fazer guarda.

— Fiquei aqui sentada olhando para as estrelas e pensando um pouco. Também estava sem sono, dormi muito ontem durante o dia.

Peguei o cigarro das mãos dela e dei uma tragada.

— Melanie me chamou para participar do interrogatório de Joseph, você quer ir comigo?

— Se eu fizer movimento para pegar minha arma ou minha faca, você não deixe.

Sabina pulou do capô do carro e alongou a coluna.

— Vamos agora? – Ela abriu a porta do carro e colocou o fuzil que tinha em mãos lá dentro.

— Vamos!

Sabina entrou no lado de motorista e eu de passageiro.

Ela estava concentrada dirigindo, nao trocava uma única palavra, seu olhar era fixo na estrada.

— Você ficou assim depois que viu aqueles corpos na parede. Sina me contou que você ficou desnorteada após isso.

— Você não estava lá, era perturbante Heyoon, e ter espaços vagos com nosso nomes realmente me abalou um pouco, tipo, pensar que ele queria fazer isso com a gente. Imaginei se tivesse algum de nós naquela parede.

— Ele está preso.

— Heyoon Joseph preso é a mesma coisa de ter jogado um tanque de combustível na fogueira. Você ainda não percebeu isso?

Olhei para Sabina, vi uma lágrima escorreu do olho dela, Sabina limpou rapidamente.

— Quando a gente voltar para a base, vamos nos mudar, aquele lugar não é nada seguro para gente. – Ela concluiu.

— Para onde vamos?

— Não faço ideia, não conheço nada aqui, você, Krystian e Diarra cuida dessa parte.

— A base tem tudo que precisamos Sabina.

— Tudo que a gente precisa é de um lugar seguro, e aquele lugar não é nenhum pouco Heyoon Jeong!

Respirei fundo, desviei meu olhar para a janela. Sabina também ficou em silêncio.

Logo chegamos no endereço que me repassaram, era uma enorme penitenciária que parecia super segura.

Os policiais liberaram nossa entrada, e logo Nour veio a nosso encontro.

Seguimos a mulher por vários corredores, pegamos elevadores para o sub-solo, enfim chegamos onde Joseph estava.

Tinha vários polícias naquela área, e pelo visto, aqui é onde fica os presos mais perigosos.

Nour abriu uma porta e entramos.

Era uma sala bem iluminada na cor branca, o piso era de porcelanato também branco e bem liso.

Joseph estava sentado em uma cadeira fixa no chão, estava com os pulsos preso nos braços da cadeira, assim como os pés nas pernas da cadeira. Seu pescoço estava com uma coleira o mantendo imóvel, e uma mordaça na boca.

A delegada 3° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora