Death note: The justice of the new Kira. Bônus 01.

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Ao se passar uma semana da morte de Yumie e Near, lá estava a mãe de Yumie passando pano na casa até olhar para as caixas com as coisas do apartamento de Yumie que estava abaixo da estante, oque deveria fazer com tudo aquilo? A pergunta ecoava em sua mente, ofuscando o fato de tudo que sua filha fez durante a vida, alguém era capaz de mentir tanto quanto a jovem afinal?

Deixou ali mesmo a vassoura com o pano e se aproximou da caixa, organizando tal com um tanto de medo, algumas coisas envolvidas por plástico. Foi até o telefone da casa e discou para sua amiga que possuía uma filha de 16 anos, poderia dar as roupas e acessórios de Yumie para tal, enquanto falava com o telefone entre o ombro e a orelha, lacrava as caixas com o uso de uma fita grossa. Lacrou tudo até que de repente ouviu um pequeno barulho dentro da caixa, passou a ignorar, afinal algo lá de dentro apenas pode ter caído e encostado em outro item.

Um carro parou em frente a casa e apertou a buzina, era o carro da amiga da mãe de Yumie que veio buscar a caixa mencionada na ligação, seria algo ótimo para tentar limpar a mente e não ficar pensando no fato que Yumie era uma assassina. A mãe de Yumie foi até a porta com as caixas nas mãos.

[Mãe de Yumie]: Espero que sua filha goste, Aika-sama.

[Aika]: Acho que ela vai gostar sim, ela não anda muito contente ultimamente, deve ser a adolescência. Mas bem, vou indo.

[Mãe de Yumie]: Certo, até mais.

A mãe de Yumie volta para dentro da casa seguindo seu rumo, Aika também faz o mesmo, indo para o seu carro e tomando direção da sua casa que não era tão longe daquele ponto em que estavam da cidade de Tokyo. Aika chegou em sua casa e de caixa em caixa vai levando até o quarto de sua filha que estava escutando música com os fones de ouvido enquanto estava deitada de qualquer forma na cama.

[Aika]: Asami, olha dentro dessas caixas, acho que você vai gostar, tem várias roupas e acessórios para você vestir, eram as coisas da Yumie, aquela moça que você brincava a alguns anos atrás quando eu visitava a mãe dela.

[Asami]: Tá bom mãe, tá bom.

Ao sair de Aika do quarto, Asami se aproxima das caixas e pega uma faquinha que estava dentro da sua gaveta de meias, assim cortando a fita que segurava e mantinha as caixas fechadas. Na primeira caixa, logo encontrou pulseiras, brincos, roupas no geral. Ao abrir a segunda caixa, percebeu apenas tralhas, dentre essas tralhas, um caderno totalmente branco e com escritas de língua estranha na capa, Asami passou as páginas devagar até notar algo diferente, não tinha nada escrito ou coisa do gênero, sentiu um leve respirar em seu ouvido juntamente de um calafrio. Alternou o olhar para o pequeno espelho na escrivaninha do seu quarto, vendo uma espécie de monstro atrás dela, o monstro possuía metade do rosto tampado e o olho que aparecia era totalmente vermelho. O monstro possuía cabelo cumprido também no lado que não era tampado, também era um ser alto e com a coluna levemente curvada, antes que Asami tentasse qualquer ato como gritar, teve a boca tampada pelo monstro.

[MIYUE]: Prazer, eu sou uma shinigami e esse caderno branco é meu. Meu nome é Miyue e estou te dando esse Death note praticamente de graça, qualquer humano que tiver o nome escrito nesse caderno vai morrer, porém você precisa imaginar o rosto da vítima antes de escrever.

Miyue retira a mão da boca da garota lentamente, passando assim a frente dela com um leve sorriso ladino.

[Asami ]: E oque você quer que eu faça??? Eu não preciso disso.

[MIYUE]: Bem... Você pode usar para se sentir poderosa, para conseguir benefício próprio mas só tem uma coisa que você tem que fazer.

[Asami]: E oque seria?

[MIYUE]: Apenas mates criminosos nos finais de semana, única coisa que te peço, para mostrar quem venceu.

[Asami]: Como assim?

[MIYUE]: Nada, nada de mais. Aliás, fazendo isso vai fazer do mundo um lugar melhor, não quer um mundo onde as pessoas importantes para você estejam seguras?

Asami concordou após tanta conversa, de fato estaria fazendo um bem ao mundo ao anotar nomes de criminosos, os seus olhos permaneceram puros e sem nenhuma mudança, iniciou então suas anotações...

Death note: The Justice Of The New KiraOnde histórias criam vida. Descubra agora