Terça, 12 de Novembro de 2013, Primavera.
-Lizzy, você já tirou as copias do livro? –Pat me disse
-Desculpe, pat, andei um pouco ocupada esses dias, mas irei tirar o mais rápido possível.
-Ótimo, amei esse livro, irá fazer muito sucesso com certeza, mas como você sabe preciso das Xerox para mandar ao meu chefe, ele ainda não se acostumou com emails. –risos
-Tudo bem, mando sedex ou levo ai?
-Vou adorar que você venha pessoalmente.
-Ok, irei dar um jeito, obrigado por ter amado.
-Que isso, você é uma ótima escritora, já vejo seus nomes em todos os blogs ‘’Elizabeth Steele bate recordes com seu novo livro’’ –sorri
-Espero que isso realmente possa acontecer...
-Vai acontecer garota, tenha fé!
-Acho que nem sei mais o que é isso, meu caro.
-Então acredite na poesia. –sorri
-Preciso desligar, pois tenho que tirar umas Xerox, te ligo para avisar quando irei.
-Tudo bem.
Desliguei. Talvez ansiedade e estresse fossem as palavras certas para descrever o que ando sentindo nesses últimos dias. Nem mais uma xícara de café ou chá me acalma, claro já sentir isso antes quando outros livros meus estavam prestes a serem publicados, ou melhor, essa é a pior parte. A pior de todas. Quando você termina seu livro e não tem uma editora para ser publicado e precisa recorrer a varias editoras e recebe vários nãos na sua cara. E nãos, não é o que pretendo receber com esse livro, meu dinheiro está acabando. Ser escritora sem editoras é ruim, muito ruim, e eu não tenho outro ‘’Dom’’ além de escrever, de falar historias que acontecem em alguma parte do universo, é isso que faço, é isso que sei fazer melhor. Contar historia.
Liguei minha velha impressora e comecei a tirar Xerox de minha historia que deu tanto trabalho para fazê-la. Sorri. Que orgulho de mim mesma. A companhia tocou, fui atender, eu ainda estava com os trajes de dormi, uma camiseta grande, um chinelo, coloquei um short assim quando fui atender a ligação de Pat para não me sentir mal.
-Lizzy –Era minha melhor amiga, Jennifer. Ela foi direto entrando. –Tenho uma ótima noticia.
-Fale. –sorri me sentando no braço do sofá.
-Lembra daquele curso pela internet que a gente fez sobre ajudar pessoas a encontrarem o emprego de sua vida, ou o trabalhador que você sempre procurou?
-Aquela profissão que a gente não sabe o nome. –rimos – lembro sim
-Fomos convocadas a trabalhar com eles. –Ela tinha um sorriso enorme no rosto
-Como assim? Isso é seguro? Quanto vamos ganhar?
-Relaxa, uma coisa de cada vez.
-Ok.
-Sim é seguro, meu pai está envolvido nisso- ela riu
-Ufa. Mas como vai ser isso não é em New York?
-Você pensa em morar em Boston o resto de sua vida?
-New York é aqui do lado.
-Eu sei, mas falo em morar lá, o dinheiro que vamos ganhar será ótimo, e ainda você terá tempo para escrever já que a maior parte do nosso trabalho e pela internet.
-Não sei se é tão bom assim.
-Que isso, Izzy, animo, vamos morar em New York.
-Tenho algumas coisas para fazer, depois penso nisso.
-Só saio daqui quando você pensar e em der uma resposta, tipo um sim.
-Ok, mas talvez você precise ir comigo na papelaria encadernar meu livro.
-Você vai mandar para uma editora?
-Sim a de Pat novamente.
-De novo, Izzy, Não! Esse livro é muito bom para apenas 200 pessoas lerem.
-Não foi 200, foram 256 livros vendidos.
-Não Izzy, não é justo com uma obra prima dessa. –Ela apontou as xerox em minha mão
-Izzy é melhor ganhar esse dinheiro do que nada.
-Eu acho que você deveria mandar a outros lugares antes de mandar para Pat.
-Tipo?
-As editoras de New York, e outras aqui mesmo em Boston, contanto que você ganhe mais do que nos seus últimos livros. – A olhei com cara de desanimo. –Izzy, por favor, todos sabemos que você está cansada disso, de publicar um ótimo livro para apenas poucas pessoas lerem.
-Jennifer, não podemos sonhar com coisas tão difíceis, seria a mesma coisa de falara que vou casar com um famoso.
-Tipo o Liam Payne? Huuuuuuum eu sei que você acha ele gato.
-Ele é muito novo para mim.
-Mas tem maturidade o suficiente. –Ela me cutucou.
-É disso que estou falando.
-Para de ser tão santa o tempo todo, duvido que você não queria transar com ele.
-Jennifer!
-Desculpe se suas teias de aranha falam mais alto.
-Não tenho teias de aranha.
-Izzy o ultimo cara que você transou foi seu ex-marido isso há seis meses.
-Isso é verdade, mas não faz você precisar tocar em Jhon, ainda dói.
-E o parece que o Liam também terminou seu namoro um dia desses.
-Acho que você precisa parar de ler revistas de fofocas.
- Você não quer falar sobre isso certo? Então vamos logo a papelaria.
-Ótimo. –sorri – Vou trocar de roupa
-Coloca uma roupa bem linda, vai que o Liam está aqui de visita me Boston
-Sonha menos.
Subi as escadas do meu apartamento cheirando a mofo. Coloquei uma calça e uma blusa de frio junto com uma sapatilha. Não sei porque fiquei imaginando como seria aquele cara na cama.
-Anda logo! –Izzy me gritou da sala. Na verdade estragou meus pensamentos eróticos. Desci correndo. –Pensou sobre o trabalho?
-Não tive tempo. –Ela sorriu.
-Me promete uma coisa?
-Depende.
-Quando voltarmos vamos procurar alguma editora para mandarmos seu livro?
-Prometo. –Ela me abraçou de lado. Jennifer sempre esteve comigo, principalmente depois que me separei de Jhon, me senti acabada, e ela estava comigo para me apoiar. –Sabe, eu estava pensando e acho que vou querer ir para New York.
-Serio Izzy?
-Acho que sim. –sorri
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But, I'm Broken
RomanceO Liam suava como um livro em um dia de primavera em baixo de arvores, trazia ar fresco e sensação de liberdade, trazia consigo a paz que só um bom livro pode trazer, trazia o encantamento... E para continuar as comparações, eu era o café, sim eu er...