Marinette Dupain-Cheng está com uma carreira artística em ascensão e ficando famosa entre o público, por conta disso tem que manter sua vida pessoal em segredo e longe da vista de seus fãs, inclusive seu namorado Luka Couffaine, entretanto sua vida...
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♪♫ Marinette
Luka.
Confesso que estou surpresa por ele me ligar.
Será que ele já sabe de toda essa... situação?
Não era para mim me sentir culpada, talvez tudo tenha sido muito rápido.
Mas a verdade é que não estava mais apaixonada por Luka, eu o amo, sempre amarei.
Quando meus pais foram morar em Shanghai e continuei em Paris, ele não saiu do meu lado, afastou a solidão e tentou ao máximo preencher ao menos um pouco o vazio que a ida dos meus pais deixará, é claro que Alya, Nathaniel e Marc também me apoiaram, sempre iam a festas e eu realmente não tinha tempo, com meus estudos, tanto da escola, quanto de música, depois que comecei a ir para a gravadora frequentemente, ficou ainda mais difícil, apesar de sempre tentarmos marcar festas do pijama, que acabava sendo uma noite de bebedeira, danças desengonçadas e piadas imorais do Nath.
-Mari? - Adrien chama minha atenção, então, só assim volto a realidade, meu celular já não tocava, encarei os olhos de Adrien, verdes tão vibrantes e profundos, mas estava com a preocupação escancarada neles.
-Desculpa, só estou...um pouco aérea.
-Pode ser todo esse estresse. Preciso ser rápido, não vai demorar muito até que Nathalie venha te buscar para gravar.
-Estou ouvindo. - digo calmamente, não há ironia em minha voz, não dessa vez.
-Sobre aquilo tudo do contrato...se você decidir aceitar, eu também irei, mas caso recuse... não ache que pelo fato dele ser meu pai, não irei me pôr contra ele.
Os olhos dele brilharam com pura determinação e rebeldia, mas algo no seu sorriso, me dizia que ele ansiava para que aceitasse o contrato e sei que uma parte de mim, assim como ele, também quer, talvez seja o desejo pelo impulso na carreira, as oportunidades que se multiplicaram.
Adrien não é uma pessoa ruim, está disposto a se colocar a minha disposição, me deu o "livre arbítrio" que o pai não me dera, porém algumas lembranças de ontem ainda me tiram do sério, suas provocações...
-Ainda não pensei bem sobre isso.
-Eu sei, não vou te pressionar, só quero que saiba de que lado estou.
-Obrigada. - lhe direciono um sorriso, que ao contrário dos de ontem, foi real, um sorriso de gratidão.
Ele retribuiu o sorriso, fez um reverência exagerada, porém charmosa ao sair da sala Viro-me para o espelho, preciso tomar uma decisão.
Uma decisão que pode influenciar o meu destino diretamente.
