Lili lutou para manter as mãos na lateral, quando, na verdade, tudo que queria era estrangular o homem em que ainda estava montada.— Você deu meu nome ao seu coelhinho? Você me odiava no ensino médio. Que história é essa? — Ela cruzou os braços.
Cole desviou o olhar.
— Não fica metida, Lil. Dei seu nome ao coelhinho porque achei que era o único nome que eu tinha certeza que daria medo até ao monstro mais apavorante.
— Então não tinha nada a ver comigo? — Lili se perguntou por que, de repente, ela
estava chateada.— Ah, tinha tudo a ver com você. — Cole a pegou e puxou seu corpo com mais força
para si, enquanto se inclinava para a frente e a beijava de novo. — Afinal... — Os lábios dele torturavam o pescoço dela, ele gemia no cabelo dela, e Lili odiava ser seduzida com tanta facilidade pelo homem por quem estava tentando não se apaixonar durante toda a viagem. — Eu não tinha permissão pra te torturar fisicamente. Fui criado pra ser um cavalheiro. Então, sempre que você... me frustrava... — ele mordiscou a orelha dela e foi de novo até seus lábios — ... eu voltava pra casa e batia no coelhinho.— Você descontava sua frustração sexual num coelhinho? — A voz de Lili estava
ofegante.— Quem disse que eu era sexualmente frustrado?
Droga.
Agora, o que ela ia fazer? Beijá-lo de novo? Dar uma joelhada no saco dele?— Eu, hum — gaguejou ela —, eu só achei que essa era a vida que você levava, quase
um castrado. Você sabe, porque você não namorava muito e levou aquela Jezebel pro baile.Cole revirou os olhos.
— Vou dizer à minha prima que você mandou um oi.
— Ela sempre foi tão querida.
Lili e a prima de Cole, Lucy, tiveram uma briga naquela noite, quando as duas apareceram usando o mesmo vestido. Lucy, com todos os seus dons naturais vindos de Deus, quase fazia o vestido explodir, enquanto Lili precisava de enchimento de papel para preencher o dela.
Não era sua culpa ela sempre estar atrasada!
A noite toda foi arruinada quando Lucy, num surto de desejo — e muito provavelmente de álcool — deu em cima de Dylan. Afinal, eles eram apenas primos de segundo grau. Isso não tornava as coisas menos esquisitas nem erradas nem tristes de ver enquanto ela tentava agarrá-lo na pista de dança.
Ah, o ensino médio.
Bons tempos.Lili sacudiu a cabeça e deu um sorriso doce para Cole, empurrando seu peito para conseguir se levantar.
— Aonde você vai? — Cole agarrou seu pulso. Ela tinha que sair dali, deixá-lo antes que o atacasse e perdesse todo o controle.
— Meu quarto.
— Você não pode ir pro seu quarto. E se alguém te vir?
— Quem vai me ver? — Os passarinhos? Os esquilinhos que estavam do lado de fora da janela do quarto dele?
Cole piscou várias vezes antes de responder.
— Qualquer pessoa pode te ver. E, se você sair do meu quarto assim, eles vão desconfiar.
— Sua família sabe que nós nos odiamos. — Lili rosnou.
Cole, o demônio, lhe deu um sorriso tão sedutor que ela se perguntou se seu coração ia parar de bater.
— Sim, mas minha família conhece minha reputação de play boy , não de castrado, como você me descreveu com tanto carinho.
— Certo, bem, já que você está paranoico, vou tomar um banho aqui e podemos escapar pelos fundos. Parece uma boa ideia?
Cole rosnou nas próprias mãos.
— Boa demais, Lil. Boa demais.
Sem querer ficar ali nem permitir que o duplo significado penetrasse em seus
pensamentos já confusos, ela escapou para o banheiro.— Tudo bem, então. — O que eu devia dizer? Alguma coisa petulante. Alguma coisa engraçada. Maldito abdome! Ele não tinha o direito de ser tão definido!
Lili abriu a porta e em seguida a fechou com força. Tranca, tranca, onde estava a
tranca?— Não tem tranca, Lili — explicou Cole com um timbre profundo. — Eles ainda não
terminaram o banheiro, por isso ainda está meio bagunçado, mas a água é quente, e as toalhas estão limpas. Só não vai deixar tudo com cheiro de menina aí dentro.Como ela ia conseguir fazer isso? Só por deixar sua essência feminina sair naturalmente no vapor da água? Idiota.
— Ótimo! — Ela foi até o chuveiro e abriu a torneira. A água muito quente saiu torrencialmente.
Perfeito.
Em dois segundos ela estava nua e debaixo do chuveiro, sonhando com bacon e café escaldante.
E foi por isso que ela não ouviu a porta se abrir. Nem a voz de Cole quando ele
perguntou se ela estava bem. Nem o grito que saiu da boca de Cole quando ele escorregou na calcinha dela e agarrou
a cortina do chuveiro enquanto caía no chão.Nua. Gloriosamente nua.
Sem dúvida, ele ia ficar meio chateado com o fato de ela deixar mais do que sua essência para trás.
Cole xingou por muito tempo e, finalmente, olhou para ela. Toda ela.
Seguindo seu exemplo, ela xingou como um machão. Os olhos dele a examinaram com
ousadia e sem vergonha. Os dois ficaram sentados em silêncio, nenhum dos dois querendo dar o primeiro passo nem mesmo respirar, parecia.— O que é isso? — Uma voz masculina rugiu.
Horrorizada, Lili olhou e viu olhos verdes assassinos e engoliu em seco.
— Oi, Dylan.
...
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PUTA QUE PARIUUUUUUUUU!!!!
a casa caiu cleytinho💥💥💥💥postando mais cedo pq talvez eu tenha que sair.
não esqueçam de votar e comentar muitoooooo!!!!
beijos e beijos, mimin ama vocês <3
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THE BET. (Concluída)
Romance"Eu tenho uma proposta para você". Lili deveria ter fugido assim que ouviu essas palavras do milionário Dylan Sprouse. O amigo de infância que ela não via há anos é hoje um dos homens mais poderosos e cobiçados de Seattle. E ele precisa de um favo...