Scarlet Eyes [concluída]

Capítulo Extra

Antes de mais nada: GENTE, 2K DE VIEWS EM 8 DIAS???? EU MORRI? ESTOU NO CÉU? VCS SÃO ANJOS?!

Atenção: Esse extra contém insinuação sexual, então sua classificação indicativa é de 16+

Diabéticos tb estão vetados dessa leitura kkkkkk Brincadeira.

OBS: esse capítulo não foi betado, me perdoem qualquer eventual erro.

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Um ano se passou desde que Wei Ying se mudara para a casa de Lan Zhan, o Príncipe, agora mais saudável que nunca, havia abandonado a cadeira de rodas de madeira entalhada completamente, quando seu corpo estava demasiadamente cansado, ele passava o dia inteiro de cama, sob os cuidados do esposo e logo estava novo em folha. Sobre o casamento, foi feito sem qualquer pompa, no salão ancestral do palácio, em vestes vermelhas simbólicas, se curvaram para os céus e terra, para seus ancestrais e um para o outro, na calada de uma noite sem luar, somente com as estrelas de testemunha.

O trabalho de conselheiro do Imperador era, sem dúvidas, um dos mais delicados e importantes, somente uma mente astuta e brilhante poderia fazê-lo. Desde que o Príncipe assumiu o cargo, nenhum inocente havia sido jogado no calabouço injustamente; as famílias mais humildes do reino, que viviam às margens da sociedade, foram acolhidas e os praticantes de magia não mais foram caçados como selvagens e demoníacos, a convivência entre todos estava mais pacífica do que nunca.

Quanto a Wei Ying, pode-se dizer que se transformara no braço direito do braço direito do Imperador, se tal cargo não existia, ele o criou. Como o corpo de Lan Zhan não suportava longas viagens, era ele quem fazia as visitas aos vilarejos em nome dos monarcas, para se assegurar de que todo o seu povo estava em ordem, serviço esse que poderia ser feito por um de seus vassalos, mas a família real fazia questão de realizar pessoalmente. Durante essas viagens, o Wei sempre encontrava motivos para comprar presentes e enviar mensagens melosas ao seu amado pelos mensageiros do palácio ou aves treinadas para este fim.

Aquela era uma típica tarde de verão, estava quente e o casal se refrescava às margens do lago artificial por muita insistência do Wei, que estava desde cedo sentado no deck de madeira que dava acesso aos fundos da casa deles, trajando apenas um roupão de seda vermelho-sangue, sem nada por baixo, com o cabelo amarrado lateralmente nas pontas, ele já havia perdido as contas de quantos jarros de vinho consumira e mesmo assim não parecia alcoolizado.