O Sangue raro

Lembranças Sombrias

Oi diário, sou eu Saory-Yum.
Já são duas da manhã e esse frio esta de matar, bom você deve estar se perguntando "por que diabos uma garota acorda em uma madrugada congelante para escrever? "
Últimamente vivo com a cabeça muito aflita por causa de um trauma que sofri a um tempo e não consigo esquecer.
Se eu escrever pra você diário, talvez isso ajudara acalmar a minha mente.

Tudo aconteceu em 2012, eu tinha 7 anos nessa época.
Era um dia ensolarado e eu estava no meu quarto lendo meu livro favorito até a minha mãe me gritar da cozinha.

- YUUUUMMM, O ALMOÇO ESTÁ PRONTO.
DESÇA PARA LAVAR AS MÃOS.

- Já vou mamãe - gritei de volta.

Guardei o meu livro na estante do lado da minha cama e desci as escadarias que nem um foguete porque estava faminta.

A minha mãe "Ruhbia-Yum" era uma cozinheira de mão cheia e o melhor de tudo eram as sobremesas, neste dia ela preparou um bolo de chocolate feito na batedeira, era tão fofinho que parecia almofada, eu sou uma formiga do açúcar porque doce era o meu vício, minha mae dizia que quando via um bolo eu ficava "Hipibolificada" que era um trocadilho para hipnotizada por bolos.

- Hmmm.. esse cheiro esta ótimo - falei com meus olhos brilhando olhando a minha mãe com aquele bolo em suas mãos

- espere seu pai chegar querida. Ele não vai demorar muito - disse a minha mãe que sorria para mim.

- eu acho melhor ele chegar logo porque eu estou doidinha atacar esse prato - dei uma risada quando terminei de falar.

A Minha mãe estava sempre sorrindo e sempre era gentil comigo, ela era loira de cabelos dourados iguais aos meus, olhos verdes que lembravam  esmeralda, uma pele rosada com coradas nas bochechas igual a mim.

Estávamos arrumando a mesa para o almoço, daí escutei a porta da sala se abrir e  fui correndo vêr quem era pois curiosidade é meu nome do meio, quando cheguei na sala o meu papai "Hirisuke bukman" entrou.

- nossa que cheiro bom, até me deu uma fome - Disse ele quando fechou a porta da sala.

- papaaiiii - Eu sai correndo para abraçar-lo, Ele me pegou no colo e brincou comigo de avião como sempre fazia.

- Atenção senhores passageiros
Vamos passar por uma leve turbulência. Por favor apertem os cintos - Ele ficou me girando até eu ficar tonta, foi muito divertido.

Meu pai era alegre, sempre ajudava minha mãe quando podia e brincava comigo.
Mas ele passava muito tempo trabalhando e bom... não tenho muito o que falar dele, tudo o que eu me lembro, era de sua pele meio diferenciada, meio pálida sendo que era bom de saúde, seu cabelo era grande e meio cinzento, seus olhos eram alaranjados semelhante a uma Agatha de fogo, usava sempre roupas cinzas e não parava de se coçar.

- Acho melhor esse avião pousar agora e lavar as mãos para podermos almoçar - Minha mãe olhou ficou olhando a gente apontando para o banheiro com uma expressão mandona enquanto batia a ponta do pé no chão sem parar

- medei meidei, torre mãe ordenando pousar para abestecer a aeronave - Ele me colocou no chão enquanto fazia sons de avião aterrisando e fiquei vendo as coisas girarem.

- BUUUAAAAAAAAHHHH.

- Parece que nossa sirene acordou, vou pegar ela e já volto.

- enquanto isso, eu vou servir o almoço.

Essa sirene era a minha irmã mais nova "Mary Bukman".
Ela só tinha 5 meses na época.