O Monstro do Apocalipse

Prólogo

Uma viatura de policia se dirigia rumo a zona rural. Para investigar o caso de pessoas desaparecidas na região.    

No veículo haviam dois oficiais, um deles ela loiro, e era mais jovem. O outro era um homem mais velho, de cabelo preto e anelado.

— Ei Rick, você ficou sabendo que caiu um meteoro aqui perto a alguns dias? — perguntou o loiro. 

— Mas é claro né Pedro, isso passou no jornal o fim de semana inteiro. 

O veículo estacionou próximo a entrada de um vilarejo. Do qual desceram os dois homens fardados. 

— Parece ter uma casa mais a frente. Talvez os civis saibam de alguma coisa — disse Rick 

— Tem razão.

O lugar onde estavam era cercado por árvores e mato, havia apenas uma estrada de terra que ia rumo ao vilarejo, próximo de onde estacionaram havia uma casa que estava mais afastada da vila. 

Os homens caminharam até ela. Ao chegarem lá bateram na porta.

— Tem alguém em casa? É a polícia — disse um dos policiais. 

Ninguém respondeu, e não havia qualquer barulho dentro da casa e muito menos alguma luz acesa.  

— Devem ter saído, vamos no vilarejo. 

Quando iriam retornar à viatura, o mais jovem percebeu algo estranho próximo da cerca que separava a casa do mato. 

— Ei Rick espera, tem algo estranho ali naquela cerca — comentou enquanto apontava para a cerca.

Ao se aproximarem, perceberam que ela estava manchado de vermelho e estava quebrada.

— Mas que merda, isso é sangue! Pedro cubra a retaguarda, eu irei ver se tem algum corpo — disse o mais velho.  

Rick sacou sua arma e pulou a cerca, tomando cuidado para não danificar a cena e começou a procurar no meio da mata. 

Logo a silhueta do policial sumiu em meio a mata, o soldado mais jovem ficou olhando aos arredores. Ao bater o olho em uma janela da casa ele viu uma pessoa.

Ele se aproximou e gritou:

— Tem alguém ai? Somos policiais, só queremos fazer algumas perguntas. 

Após alguns minutos a porta da frente se abriu levemente, era uma garota jovem. Seu rosto estava pálido, suas mãos tremiam enquanto olhava para o policial.

— Nos ajude, o "homem pálido" pegou o vovô. Não deixa ele me pegar — disse a menina.

— Primeiro se acalme, vai ficar tudo bem. Quem é o homem pálido?  — perguntou Pedro com um tom de voz gentil.

A menina começou a lacrimejar enquanto dizia:

— Hoje de manhã depois que meus pais foram trabalhar, um homem branco chegou aqui. Ele atacou o vovô. Ai eles entraram no mato, o vovó mandou eu trancar a porta mas ele não voltou. Eu estou com medo. 

— Não se preocupe vai ficar tudo bem, iremos achar o seu av- — antes que pudesse completar, um barulho de tiro saiu do meio da mata. — Fique ai dentro e não abra a porta até eu mandar. 

A menina se trancou dentro de casa e Pedro foi até a cerca, ele podia ver o mato se mexendo. Então Rick apareceu de repente, e pulou a cerca correndo. 

— Rick mas o qu-

— Atira nele!

No momento que ele gritou, um senhor de idade surgiu do meio do mato. Sua pele era extremamente pálida, envolta de seus olhos haviam veias escuras e a iris dos mesmos era de uma cor vermelho rosado.