Submissa pela primeira vez

Capítulo Único

Eu estava nervosa. Era minha primeira sessão de BDSM depois de um ano estudando e conversando com pessoas do meio. O maior problema não foi a coragem, porque a curiosidade era maior, mas queria ter certeza que tinha encontrado a pessoa certa pra me dominar pela primeira vez.

Já tinha fantasiado com esse momento várias vezes. E enquanto me arrumava para o encontro onde finalmente iria conhecer o Dominador escolhido, estava dividida entre o tesão e o medo de me arrepender. Não me entenda mal, não é como se eu nunca tivesse experimentado coisas mais... quentes no sexo. Já fui de spanking com flogger até wax play. Mas seria a primeira vez em que tudo isso aconteceria em um contexto de Dominação e Submissão.

Curiosamente, a cada minuto que se aproximava do encontro o medo de transformava em tesao. Antes de sair de casa tive que trocar de calcinha porque a minha já grudava no meio das pernas.

Vesti uma lingerie rendada branca. Nada muito bdsm, mas que destacava na minha pele e me dava um ar quase angelical. Era assim que eu queria que ele me visse: uma menina inocente a sua mercê.

Ele chegou no bar poucos minutos antes de mim. Vi sua mensagem no celular e apressei meu passo, até que o vi sentado em um banco e olhando ao redor. Ele tinha cerca de 1,75m, tinha músculos evidentes sob a camisa preta e uma barba grande. Ele era melhor do que nas fotos.

Quando ele me reconheceu, se levantou, me abraçou e deu uma risada. Disse que eu era mais baixinha do que ele imaginava. Por nervosismo, me desculpei. Algo dentro de mim já gritava por submissão na presença dele, mesmo já nesse primeiro contato. Ele deu uma risada e sussurrou no meu ouvido "não se desculpa, eu adorei isso. Parece uma boneca"

Era isso. Dois segundos na presença dele e eu já sentia meu corpo ficando quente. Ele me soltou do abraço e sentamos a mesa. Hoje, o motivo do encontro era estritamente para uma aula teórica de BDSM.

Ele já estava no meio há mais de 5 anos. Com seus 32 anos de idade, já tinha tido submissas de todos os jeitos... desde escravas até babygirls. Durante a conversa ele confessou que era um pouco sádico demais durante as sessões e que prezava pela obediência e devoção da submissa.

Eu o observava atenta. Ele falava comigo como se estivéssemos tratando de negócios. Regras, protocolos eram o assunto. Quando ele terminou de falar, perguntou se eu havia entendido. Disse que sim, balançando a cabeça de modo quase infantil. "Sim Senhor", ele me corrigiu.

Ele disse que eu poderia chamá-lo de Senhor ou de Mestre, o que achasse melhor. Mas durante as sessões eu devia todo o respeito a ele, que seria o meu Dominador e teria controle de mim. E isso sempre foi o que mais me atraiu no BDSM: não so a dominação física, como algemas e cordas. Mas a psicológica. Me sentir aos pés de alguém, sentir que entreguei o controle do meu corpo e alma pra alguém que pode fazer o que quiser com isso.

Depois de tudo acertado, a conversa ficou leve. Falamos sobre jogos, sobre tatuagens e sobre trabalho. E quando eu falava sem pausa sobre os RPGs que gosto, ele me interrompeu colocando o polegar nos meus lábios. Disse que minha boca era bonita e fazia ele pensar em coisas. Não sei se foi o drink que tomei ou um ímpeto de ousadia, mas abri os lábios e chupei o dedo dele no meio do bar, gargalhando em seguida.

Ele arregalou os olhos e riu. Disse que não esperava isso de uma menina com cara de inocente como eu era. A bonequinha era menos comportada do que ele esperava.

Ele logo voltou ao assunto de BDSM, talvez por ser o território onde ele se sentia mais seguro. Eu claramente o peguei de surpresa e poderia jurar que ele ficou tímido.

Ele perguntou se eu gostava de spanking e qual era minha resistência a dor. Eu suspirei. Sempre gostei de tomar tapas durante a foda. Começou na bunda, depois nas coxas, peitos e hoje não consigo foder se não ganhar tapas no rostinho. Ele riu quando contei. Se aproximou no meu ouvido e falou "vou adorar testar os seus limites", enquanto puxava meu cabelo entre seus dedos. Aquela dor... a dor que eu adoro sentir.