prólogo

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Gulf Kanawut

Como pude acreditar que todos aquelas pessoas poderiam ser meus amigos, tudo poderia ser julgado da forma que queria

Todos o olhavam como se fosse uma aberração, mais não sou

Andei sozinho na rua por 3 meses, e sabe o que é pior de todos que me viraram as costas

Eu estava grávido, então sim eu com 6 meses estava andando pela rua, até o meu tio vir até mim e me ajudar, ele fez o que nenhum da minha família fez me acolheu e me aceitou

E chegou o momento de retribuí o seu favor, agora com três anos que tudo aconteceu

Estou parado em frente ao espelho ajeitando o meu terno, respiro fundo tentando manter a minha paz interior , escuto risadas e olho para o berço que ficava ao lado da minha no meu quarto

- mama - o meu bebê fala e se senta no berço meu bebê tem 2 anos, logo logo fará 3 anos, ele estava em pé no bercinho e fazia beiço, o garoto de olhinhos puxados, cabelos escuros e um sorriso fácil, tão fofo gentil, ele não me lembrava em nada em mim

Mais lembrava o doador de esperma dele, vulgo o cara que me largou na cama e sozinho depois de transar comigo a noite

Não tenho problema em meu bebê me chamar de mamãe, eu não ligo, ele me chamar assim não diminui o fato que eu sou homem, e querendo ou não eu gerei e tive ele, então ele pode me chamar do que quiser

- oi meu bolinho - ando até o meu bebê e o pego no colo, ele sorrir

- Nitão - ele diz me olhando e eu começo a rir e mordo a sua bochecha - naaaoo.. Alex.. num comer - ele diz e cruza os braços fazendo beicinho sorriu indo dar um banho em meu bebê

Alexander Kanawut, o meu bebezinho de dois aninhos mais esperto do que qualquer outra criança, meu bolinho de arroz, gosto que ele fique em meu quarto primeiro por causa que vivemos em meio a máfia, e muitos não sabem que eu tenho um filho

Meu tio Klint diz que ele é um pudinzinho fofo, não posso negar ele é mesmo, e quero o manter seguro e longe de tudo e de todos

Depois que ele está com o seu banho tomado o coloco no chão para ele andar um pouco, pego a sua mão e ele sorrir animado por poder andar tranquilamente

Desço as escadas indo para a sala, e encontro o meu tio sentado a mesa paquerando uma das empregadas sinto vontade de rir mais não vou falar nada afinal de contas quem sou eu para questionar nada

Passei esses três anos treinando para ser o sucessor perfeito, minha única família é o meu tio e o meu bolinho

Me sento e coloco o Alex em meu colo, o mesmo olha ao redor rindo baixo e tenta pegar um pedaço de bolo, entrego a ele mais logo a Maria vem até mim e me entrega o pratinho dele com a comida dele

- filho, quando chegou aqui - o meu tio fala e eu começo a rir

- quando o senhor estava paquerando a nossa empregada, não sei como ela ainda cai no seu papo - falo baixo e o Alex estava alheio a nossa conversa afinal ele não entendia nada

- sabe cada dia que passa o Alex me lembra alguém mais não sei quem é - ele diz tombando a cabeça para o lado checando o Alex que sorrir para ele mostrando todos os seus dentes que tinha nascido, e mostrando as suas covinhas

Sangue AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora