26- Sempre fora Cole. Sempre.

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Lili sabia que não devia ficar nervosa. Não era como se os dois não tivessem se beijado antes, mas agora que tudo estava sobre a mesa, ela se sentia ainda mais vulnerável.

E se ele também a rejeitasse?

Droga, não tinha percebido como estava insegura até este momento nos braços de Cole.

Os lábios dele tocaram os dela. Não era nem um beijo de verdade.

Ele se afastou. Seus olhos estavam cobertos de desejo.

— Não consigo.

— O quê? — O coração dela congelou no peito. — Não consegue me beijar?

— Não. — Ele sacudiu a cabeça e riu. — Não seria certo te beijar na casa da árvore.

Lili enrijeceu.

— Por quê?

— Eu vi você e Dylan darem o primeiro beijo aqui nesta casa da árvore.

— Nós tínhamos 10 anos.

— Vale do mesmo jeito.

— Eu chorei depois! — Lili empurrou o peito dele, mas seus braços a mantinham perto.

— Não quero que você chore desta vez — murmurou ele no cabelo dela e depois beijou seu pescoço. Os lábios dele eram quentes e macios sugando a pele dela com suavidade. — Vamos.

Cole se afastou, deixando Lili totalmente abalada. Ele esperava que ela andasse naquelas condições? Ela tinha acabado de compartilhar seus segredos mais profundos com o cara. Ele a beijou e agora ela precisava descer a escada sem cair de cabeça?

Ela se arrastou lentamente até o buraco onde a escada estava pendurada e quase caiu da casa da árvore quando tropeçou.

— Tem certeza que não está bêbada? — Cole riu.

Lili olhou furiosa para ele e continuou a descer. Quando chegou ao último degrau, a perna dela escorregou pelo buraco na escada de cordas frouxas e ela caiu no chão, com a perna ainda presa.

Curtindo o momento, ela deitou a cabeça na grama e fechou os olhos, entrelaçando as mãos atrás da cabeça.

— Confortável? — Cole se ergueu sobre ela.

— Imensamente. Aliás, eu fiz isso de propósito.

— Foi tão gracioso que eu tinha certeza que era de propósito. — Ele piscou e estendeu a mão. Ela se inclinou para cima e o puxou para cima dela, embora não tivesse precisado se esforçar para isso.

Cole se inclinou sobre ela.

— Agora já saímos da casa da árvore.

— Saímos, sim. — A voz de Lili estava trêmula.

— Então acho que já posso te beijar.

— Acha?

— Quero te beijar agora.

— Melhor assim — murmurou ela, enquanto os lábios dele desciam em direção a ela.

Parecia estranho que um simples beijo pudesse fazer seu corpo todo tremer de
necessidade. Mas os beijos dele faziam isso com as garotas.

A língua se estendeu e separou os lábios dela, enquanto ele abria a boca para ela. Braços musculosos envolveram o corpo dela, tirando-a do chão o suficiente para arquear o corpo em direção ao abraço. Lili puxou o pescoço dele, querendo abaixá-lo até o chão. Droga, ela queria rolar com o cara, se ele deixasse.

THE BET. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora