Caught in a lie • hyunminsung

Caught in a lie.

"Pego em um mentira. Dentro de outra mentira. Enconberta por outra mentira."

O som da porta abrindo e fechando era notório, um barulho não tão alto, mas quem tivesse acordado, ouviria. Foi assim que, Minho e Jisung, ouviram o som alertando que Hyunjin já não se encontrava mais na residência. Tinham dúvidas frequentes, como;
1. Porque saia pelas madrugadas.
2. Não acreditavam que o motivo era o trabalho.
3. Acreditavam que poderia ser uma possível traição.

Temiam, pelo pior, mas o quê iriam encontrar, não era nada disso que pensavam. Com mentes vazias e deixando a emoção tomar conta das atitudes falhas. Se calçaram, pegaram casacos e estavam dispostos a seguir o namorado. Na noite escura adentro, assim que o carro do namorado passou pela primeira esquina a esquerda. Han ligou o GPS que havia instalado no dispositivo do carro do namorado, para ver até onde iria, enquanto Minho tirava o outro carro da garagem.

Quando viu o carro do seu lado, Han entrou, colocando o celular no suporte e Minho seguia em direção às ruas, sempre pelo menos com uma distância considerável, não queria ser pegos, sem ter conseguidos respostas.

- Jisung, isso está certo? - Perguntou ao mais novo que observava a rua de asfalto acabar dando espaço para a rua de terra. Parecia o caminho errado, não viam nem a sombra do carro de Hyunjin ou postes de luz. Era desértico e escondido.

- É o que tudo indica. - Falou olhando para o gps pela tela do celular. - Continue por mais um pouco, se não der em nada, voltamos. - Disse. Não podia estar errado, era realmente aqui. - Parece que o carro dele parou a poucos metros de distância daqui. - Han olhou para frente, logo vendo mesmo que apagada uma luz. - Diminua a velocidade e a intensidade da luz dos faróis.

- É uma casa? - Perguntou ao se aproximar lentamente vendo a imagem de um enorme casarão se formar diante de seus olhos.

- É aqui que ele vem toda noite? - Perguntou um pouco decepcionado. Quem moraria ali?

- A empresa que ele trabalha que não é. - Disse, ao mesmo que esperava por isso, foi uma surpresa.

Compartilhavam de um amor puro e sem segredos, mas ali viram que estavam errados. E pela sorte deles -ou azar- descobriram que a mentira tem pernas curtas.

- Vamos, desça. - Minho disse, estacionando o carro de qualquer jeito e saindo chamando por Jisung que encarava tudo triste até demais. Era sensível em momentos assim. Lee o pegou pela mão, transmitindo confiança e queria tomar frente do assunto. Se fosse para acabar, acabariam ali mesmo.

- Eu não queria que tivéssemos descoberto assim. - Han sussurrou, mas pela noite fria e silenciosa, Minho escutou.

- Nem eu, amor. - Se virou de frente para o namorado, tirando seu própria cachecol e o enrolando ao redor do pescoço do mais novo. - Mas vamos superar isso, estamos juntos nessa. Como sempre estivemos, certo? - Jisung concordou.

Caminharam até a porta do casarão. Tocando a campainha. Quem abriu foi um homem. Se assustaram com o semblante zangado, como se tivesse acabado de acordar. Os cabelos bagunçados, forte cheiro de cigarro e a blusa amassada indicava que caiu no sono.

- O quê querem? - O homem colocou a cabeça para fora, olhando para os lados como se tivesse procurando alguém.

- Acho que erramos a casa. - Deu dois passos para trás. Ouviu o som do gatilho de um arma.

- Quem te mandou aqui? - O indivíduo não pensou duas vezes antes de apontar a arma para a cabeça de Lee que escondia o corpo de Han atrás de si.

- Não sei do que está falando. - Olhava assustado. O que era tudo isso?

- Para quem você trabalha? Eu não tenho muito tempo. - Disse, os olhos sempre desviavam para atrás de Minho, como se procurasse por alguém.