NYMPHOMANIAC - Choni

Capítulo 1

ANTOINETTE TOPAZ POINT OF VIEW

- SAIA DA MINHA FRENTE! ESTA DEMITIDA! - Eu grito para minha secretária.

É ... e lá se vai a minha secretária. Nossa relação começou a desandar quando eu por um impulso como sempre, a levei para a cama. Foi algo de uma noite só como sempre mas a mulher começou a querer se intrometer na minha vida, parou de me tratar como seu chefe e sim como uma amiguinha ou até mesmo uma namorada. Me chamando pelo meu apelido o qual eu só dei a autorização para usar nas horas em que transamos e nunca fora deste momento, e na hora em que ela começou a confundir as coisas, eu comecei a me irritar

Sou Antoinette Topaz, dona de uma das várias empresas de RP de Nova York, a minha se chama Topaz RP Inc. a qual eu ergui com muita luta e garra, e contendo apenas 23 anos. Sendo solteira, acabo atraindo mulheres pra minha cama por ter uma pequena "deformidade" a qual já passou-se o tempo em que me incomodava. Agora ele só me torna mais atraente por ser diferente.

A porta do meu escritório se abre de supetão.

- Porque a sua secretária acabou de sair aos prantos da sua sala? Não sabia que era tão malvada assim. - Betty entra em minha sala e diz zombando de mim.

Elizabeth Cooper, minha melhor amiga. Nós fomos criadas juntas e Elizabeth trabalha comigo na minha empresa como diretora geral e também é uma única que pode abrir minha porta sem bater e não ser degolada, mas mesmo assim eu não deixo de reclamar.

- Pode bater na porta? - Eu ralho com ela.

- Porque tem medo de que eu te pegue se masturbando de novo? Alias, a vontade é tão grande que não dá pra esperar chegar em casa ou arrumar alguma das suas vadias? - Betty diz em tom divertido zombando de mim e me lembrando das muitas vezes que já fiz isso em meu escritório mas só fui pega uma vez, as vezes eu me assusto com a minha libido, as vezes o desejo me consome de um jeito que eu nem ao menos consigo pensar.

- Cala a boca, Betty! E eu não tenho "Vadias" pare de dizer desse jeito. - Eu digo corando.

- Ok! Mas o que houve para que a Carla saísse daqui forma? - Betty pergunta.

- Bem... tem uma coisa que eu não te contei. - digo esfregando minhas mão uma na outra. - Eu dormi com a Carla a algum tempo, mas não foi nada sério como sempre, e ela começou a confundir as coisas e eu comecei a me irritar.

- Você a levou para a cama? - Ela exclama - Isso é tão antiético, você... não consegue se segurar? Qual é sua desculpa dessa vez, Toni?

- Eu não sei... ela começou a me provocar tem um tempo e eu comecei a ter algumas fantasias com ela e... - Sim, eu e Betty temos muita intimidade. - Foi um impulso, está bem? O desejo me consumiu e eu não consegui pensar eu só... fiz.

- Sempre são os impulsos, não é? Esses "impulsos sexuais" sempre atrapalham você, Toni! Conta comigo reuniões importantes já perdeu por isso? Quantas vezes já deixou de ir pra jantares ou almoços de família por estar com alguma garota? Você se atrasou para a formatura da sua irmã! Toni ou você é muito irresponsável, o que você não é, ou tem algum problema com esses "impulsos", eu já disse que seria bom você procurar um médico ou psicólogo, eu sei lá!

- Betty! pare de dizer como se eu fosse uma doente no cio, pelo amor de deus! fala como se os "impulsos" fossem uma doença! acho que é você quem está ficando maluca falando esses absurdos. - Eu digo irritada.

- Eu digo isso para o seu bem, não acho que trocar coisas importantes por sexo e ter pensamentos sobre isso o tempo todo seja normal. - Betty diz contorcendo o rosto.

- Betty eu não penso nisso o tempo todo! - Eu rebato e minha amiga ergue as sobrancelhas me contrariando.

- É Toni? - Ela duvida.