Lunches & Brunches

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Agora estamos quase a chegar à hamburgueria onde a noona trabalha.

Quase porque parecia que eu estava a andar com um zombie de tão lento que o Felix estava, credo.

Quem o vê agora não dirá que ele é dos melhores alunos a educação física de tanto que ele reclama e se arrasta.

— Solzinho, estamos quase. – Ele assentiu e largou a minha mão... ela estava tão quentinha, porquê que ele largou? Poxa... — Posso saber porque é que estás tão lento?

— Tu obrigaste-me a sair da cama sem comer, queres que eu tenha energia como? — Ele respondeu de forma sarcástica e rude. — Acrescentando ao assunto, foste tu que fugiste da escola, tu é que devias ter pressa não eu. — Outra vez rude. Achei desnecessário. — Tens a certeza que a tua irmã não se vai importar? Eu não gostaria de levar as culpas de algo que não sou responsável e imagino que a tua irmã também não. – Porquê que ele não acredita na minha mentira!?

A minha mentira foi bem construída e nem era tão estapafúrdia para ele não acreditar!

— Ao contrário de ti, ela acredita em mim. – Ele fez uma cara de quem diz "Fala a verdade, vá.” e eu suspirei. – Ela deve me uma, depois de ter fugido com o namorado para ver um concerto no centro, quando o pai não a deixou. Eu ajudei, ela ajuda-me. Nada mais justo. — Ele assentiu.

— Entendi... Tem salada no menu, certo? Não consigo comer nada muito pesado como pequeno almoço. – Ele perguntou e eu tive de rir. – O quê que eu disse de mal? Não tem, é isso? — Ele perguntou e eu apenas ri mais um pouco antes de segurar o rosto bonito dele

—  Lixie, meu querido, Solzinho da minha vida. Nós vamos a uma hamburgueria na capital, mas não no centro da capital. Óbvio que não tem salada no menu. – Ele assentiu, à medida que eu ia largando a carinha dele, e cruzou os braços, indignado. – Um pequeno almoço pesado uma vez não mata. Posso sempre pedir um menu infantil...

— De qualquer jeito, és tu que pagas, então o que pedires, eu como. Mas vai demorar muito pra chegarmos? – Ele voltou a pegar na minha mão e encostou a sua cabeça ao meu ombro...

Foi muito agradável sentir aquela mão pequenina à volta da minha, fez-me sentir quente e acolhido...

Credo, que coisa estranha de se dizer.

— É naquela rua da frente já. – Apontei para o estabelecimento com o letreiro luminoso e exagerado. – Os hambúrgueres são do melhor, prometo.

— É o que quiseres, Jinnie.

[...]

— Isto é lindo. – Felix comentou enquanto brincava com os guardanapos.

Sim, ele entrou aqui, como se isto fosse um dos maks belos sítios onde que ele já pisou e mal nos sentamos pôs se a brincar com os guardanapos...

Nada contra, achei fofo até, mas á hamburguerias mais bonitas que esta... Tipo mil vezes mais bonitas...

Mas quem sou eu para criticar os gostos do meu solzinho? Se ele gosta é porque é bom.

— Que menu vais querer? – Eu perguntei enquanto olhava para o menu.

— Existem mais do que uma opção de hambúrguer? — Ele perguntou sem dar muita importância, antes de olhar para mim. — É que... Eu nunca vim a uma hamburgueria antes. Em Jeju, a minha tia “cozinhava” e eu dava o meu melhor para não morrer com aquilo. – Ele voltou a brincar com os guardanapos enquanto falava. – Mas escolhe tu, eu vou comer de qualquer jeito. O hambúrguer tem de ser de frango, mas de resto podes escolher. — Como eu sei que isso é mentira apenas assenti.

¡¡ Oh F**k I Have Super Powers!!Where stories live. Discover now