Chapter sixteen

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Agora você sabe... ninguém nunca amou alguém como eu amo você...

-Jorge e Mateus.

Harry Styles point of view:
21:00

Estou na saída do hospital esperando Louis terminar de se arrumar, ele tem a mania de se arrumar todo apenas para pequenas ocasiões e fica horas se arrumando. Assim que Tomlinson saiu do quarto e veio a meu encontro, notei o quão lindo ele estava e o tamanho do seu sorrisso. Coloquei minhas mãos lentamente no seu pescoço e o puxei para um beijinho fofo.

-Oi, lobinho - disse rindo e o menor franciu o cenho.

-Lobinho? Que apelido é esse, Harry?

-Ah, você parece um lobinho dormindo então resolvi te dar esse apelido.

-Bom saber, grandão.

Rimos e entramos no taxi porque desta vez eu não estava com a mínima vontade de dirigir. Ninguém disse nada o caminho inteiro, mas não era um silêncio desconfortável e sim confortável. Minha cabeça repousava no ombro de Louis enquanto nossas mãos estavam entrelaçadas. Louis fazia carinho na minha mão e com a outra mechia no celular.

Estava tudo bem se o motorista não estivesse nos olhando estranho e literalmente secando Louis com os olhos. Engoli em seco minha vontade de questionar tal atitude mas resolvi apenas permanecer calado e quieto.

-Hazza... - uma voz fraca sussurrou no meu ouvido.
-Sim?

-Quando a gente chegar, você vai me dar um daqueles ursos bem grandes?

-Eu não tenho boa pontaria, mas prometo tentar - ri baixinho ao que ele encostou a cabeça na minha e fechou os olhos.

Ouvi o homem à nossa frente murmurar algo arrastado, como se estivesse reclamando. Revirei os olhos e Louis parecia nem estar notando o que acontecia, ele estava literalmente dormindo enquanto ainda fazia carinho na minha mão.

Por sorte não demorou muito para chegarmos no parque. Foram apenas alguns minutos e o carro já tinha parado.

-Chegamos - a voz rouca do motorista avisou.

-Louis, vamos - chamei e me enclinei para beijar a testa do garoto que logo saiu do carro.

Coloquei minha mão na cintura dele e entramos. A lua já havia tomado o lugar do sol, nos abençoando de forma cheia, onde exibia a sua circunferência perfeita.

-Onde quer ir primeiro? - o mais novo me perguntou, arrumando a carteira no bolso de trás do jeans cinza que usava. Passei meus olhos por todo o local, encontrando à nossa frente uma barraquinha de um senhor que vendia algodão doce, pipoca, cachorro quente entre alguns outros doces e bebidas.

-Quer ir comer?

-Pode ser - e nisso ele já estava me puxando até a barraca.

Pedimos um cachorro-quente e um refrigerante para cada, e nos despedimos da senhora que sorriu amigávelmente e nos elogiou ao perceber minha mão na cintura do menor. Ela perguntou há quando tempo namoráva-mos e eu respondi alegremente com um sorrisso de covinhas. Logo depois, Louis estava me puxando de novo para sentar num banco que tinha lá.

-Que senhora legal - comentou mordendo mais um pouco da sua comida, se sejunda com o molho no canto direito.

Não consegui conter a risada ao notar que ele parecia uma criança de seis anos comendo assim e se sujante. Ele me olhou confuso, provavelmente não percebendo que a sujeira.

-O que foi? Me sujei?

-Sim - disse entre risadas e ele começou a passar a parte de trás da mão no lado esquerdo da boca. - Não, aqui - disse e passei o polegar na zona para limpar.

O olhar do de olhos azuis focou na minha boca e o meu na dele, terminei de o limpar e dei um beijo na ponta do seu nariz, fazendo-o rir. Permanecemos sentados comendo, até os dois acabarmos.

All Against Us [larry stylinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora