Cartas - 1991

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Harry havia escrito para seus pais e enviado as cartas por Edwiges.
Ele acordou naquele dia, se vestiu e abriu as cortinas em volta da cama.
Rony e Neville já tinham acordado.
—Bom dia.
—Bom dia Harry — Rony se pôs ao lado de Harry e Neville não respondeu.
Eles desceram pro café, ainda se perdendo nas escadas.
—Quantas escadas essa escola tem?! — Rony reclamou, quando acabaram de descer.
—Eu não sei, mas acho que com o tempo nós acostumamos. — Harry deu de ombros e Rony murmurou alguma coisa e se sentou.
Logo, as corujas começaram a voar sobre as mesas e largar pacotes e cartas para seus donos.
Edwiges logo deixou uma enxurrada de cartas na mesa e alguns pacotes.
Harry viu que pitichinho (coruja da família de Rony) também deixara uma carta.
Harry abriu a carta maior, em papel creme e com um selo dourado. Quando abriu, viu a letra rápida porém perfeita de seu pai.

"Querido Harry,

Grifinória! Estamos muito orgulhosos de você!
Eu sabia que ia para Grifinória, mas a sua mãe adora me contrariar.
Ela acabou de me dar um tapa por ter escrito isso, por favor, me ajude.
Ai levei outro, ok, vamos parar de falar dela.
Só queremos dizer que estamos muito orgulhosos de você e que te amamos muito. Escreva para nós sempre. Já fez algum amigo ai?

P.s: Espero que goste do presente.

Mamãe e Papai."

Harry sorriu e fechou a carta. Ele podia imaginar os dois escrevendo aquela carta, como se estivesse lá.
Pegou um pacote pequeno e andou . Dentro havia um uma loção para manter a vassoura firme e conservada e também algumas moedas.
Harry sorriu guardou tudo e abriu uma outra carta, que continha o selo com o Brasão da Família Black.

"Pequeno Maroto,

Eu disse que iria pra Grifinória! Ha, chora Evans.
O Ranhoso não vence nunca!!!!
Parabéns por ir pra Grifinória, melhor casa do mundo <3 <3 <3
Amo você, e vê se apronta.

Não Harry, não apronte, obrigada.
Remus.

Padfoot e Moony."

Harry riu mais uma vez.
—O que foi? — Perguntou Rony.
—Meus pais e meus padrinhos, eles são hilários. O que seus pais falaram de ter ido pra Grifinória? — Harry perguntou.
—Disseram que estão orgulhosos de mim, me deram os parabéns. — Rony parecia não tão feliz assim.
—Bom, isso é bom.
—É, eu acho.
Harry apertou o ombro de Rony e abriu a ultima carta e o último pacote.

"Olá pequenininho,

Grifinória então? Eu sempre soube.
Apostei com Sirius, mas ele também disse Grifinória, acho que significa que os dois venceram.
Mandamos um presente pra você, mas não conte a sua mãe em hipótese alguma!!!
Ela pode cortar meu pescoço e por de enfeite.
Te amamos, escreva pra nós.

P.s: Entre no time de Quadribol. Quando puder, claro.

Marlene e Mary"

Harry sorriu e pegou o pacote. Estava cheio de doces em formato de coisas de Quadribol.
Harry guardou tudo, pegou papéis e começou a escrever para cada um.

"Pai e Mãe,

Obrigada pelo presente, eu amei. Logo eu escrevo contando as novidades.
Já fiz alguns amigos, o mais próximo é Rony Weasley. Mas tem os gêmeos também.
Acho que é só isso.
Amo vocês, estou com saudades.

Harry."

"Sirius e Moony,

Pague a tia Marlene pela aposta, eu decido que ela venceu. E fique tranquilo Tio Moony, vou tentar ficar longe de encrencas.
Mas não posso evitar meu sangue maroto.
Amo vocês, logo escrevo mais.
Sinto saudades.

Harry."

"Tia Lene e Tia Mary,

Pedi ao Sirius para te pagar pela aposta, eu decido que você venceu.
Obrigada pelo presente, é incrível! E não vou contar a mamãe.
Ainda não posso entrar no time de Quadribol, mas posso tentar nos anos que vêem.
Amo vocês, logo escrevo.

Harry."

Harry deu as cartas para Edwiges, que saiu voando radiante para entregar as cartas.
O dia se seguiu calmo e feliz.

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