Capítulo 8

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Na manhã seguinte, Sara começou a despertar após a quarta chamada do despertador do celular que ela programa pra despertar diversas vezes para conseguir acordar e levar Winnie pra escola a tempo, isso começou depois das diversas vezes que a escola reclamou de atrasos e depois simplesmente não estavam mais permitindo a entrada da menina na escola de tanto que chegava atrasada.

Sara: Hummm... Winnie não tá em casa, para de me acordar! Eu não vou deixa-la na escola hoje!

Sara resmungou com o celular, mas ainda estava de olhos fechados e de bruços na cama, debaixo de duas cobertas.

Sara: Para!!

Sara reclamou com o celular, mas sabe que não adianta nada se ela não desligar o despertador, então ela esticou a mão até a mesa de cabeceira, e tateou pra tentar desligar, porém apenas ativou a soneca de cinco minutos e como não percebeu o equívoco, ela voltou a dormir para cinco minutos depois ser acordada de novo.

Sara: Nãooo!!!

Sara jogou o celular pra fora da cama e então ele parou de tocar, ela tentou relaxar e dormir, mas as chances de ter quebrado o celular nesse último ato, a deixou preocupada e a fez despertar no desespero, ela tentou levantar, mas esqueceu que tinha que abrir os olhos e se desenrolar das cobertas primeiro, então ao tentar descer da cama ainda enrolada nas cobertas, as pernas dela ficaram presas e o restante do corpo caiu no chão, mas o tapete amorteceu a queda.

Sara: Au! Merda!

Sara reclamou e começou a chutar as cobertas com raiva.

Sara: Suas desgraças! Por que estão fazendo isso comigo? Vão tomar no c*.

Sara xingou, enquanto se desvencilhava das cobertas e as xingava como se fossem seres vivos responsáveis por sua queda.

Sara: Não, pai, eu posso falar palavrão agora porque eu sou adulta e não foi na frente da Winnie, ok? E eu tô irada, você viu o que elas fizeram comigo??? Tentaram me matar!!! Hunf!

Sara acusou as cobertas.

Sara: É isso aí. Ai, meu celular, meu Deus! Se tiver quebrado, eu vou cometer um crime de ódio.

Sara se arrastou até o aparelho de celular e já começou a rezar mentalmente para ele estar intacto.

Sara: Por favor, não esteja quebrado. Por favor, não esteja quebrado. Por favor, não esteja quebrado!

Sara apertou o botão lateral e o aparelho acendeu, mas com uma tela em branco.

Sara: Ah, não! Não, não!

Sara desligou e religou o aparelho várias vezes e nada dele funcionar.

Sara: O que vou fazer?? Eu preciso de você! Não me deixe! Por favor, não morra.

Sara disse ao celular, fazendo um bico de tristeza no fim.

Sara: Eu te amo. Por favor... você é minha vida. Okay, você não é minha vida, mas... você é importante pra mim! Não posso comprar outro agora!

Sara suspirou e em seguida franziu a testa com o som do portão da garagem abrindo.

Meu Deus, a casa está sendo invadida?? Foi a primeira coisa que Sara pensou e logo ficou aflita, ela se aproximou da janela e já não dava para ver nada, quem entrou na garagem, entrou rápido.

É o meu fim?? Ainda bem que a Winnie não está em casa. Mas Nick e Lotte estão. Não posso deixa-los morrer. Okay, Sara, temos que fazer isso, eu e você. Pegue uma arma!

Sara & Maggie - As Filhas do Capitão AméricaOnde histórias criam vida. Descubra agora