Juliette é uma jornalista que estava escrevendo uma matéria sobre o novo navio de cruzeiro Diaz, quando uma tempestade atinge a tripulação. A mulher naufraga em uma ilha mágica junto a outras cinco pessoas.
Sarah é uma médica fria e direta por fora...
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Um momento de silêncio constrangedor passou antes que a mulher abrisse um sorriso. Ela estendeu a mão para apertar e eu aceito, mesmo que eu ainda estivesse me recuperando do choque.
-Eu estava prestes a te perguntar a mesma coisa - a mulher de cabelos escuros falou - eu sou Viviane, mas pode me chamar de Pocah.
-Uh, Juliette - me apresentei, ainda me sentindo confusa - e essa é...
Um farfalhar atrás de mim me fez girar, mas era apenas Sarah, tentando arrancar um galho afiado do chão. Ela parou quando nossos olhos se encontraram e meu queixo caiu um pouco.
-Sarah! Ela não é hostil - exclamei.
-Nós não sabemos ainda - a loira rebateu, com um olhar desconfiado.
-Eu estou de mãos vazias, prometo - Pocah falou, erguendo os braços pra mostrar que era verdade.
Sarah estreitou os olhos em desgosto, mas deixou o graveto cair de qualquer maneira, cruzando os braços.
-Como... - comecei a falar, mas não sabia por onde começar - Deus, eu tenho tantas perguntas. Como você chegou aqui? Você está sozinha? Você acabou de naufragar?
-Bem, eu andei até aqui - a morena comentou - eu estava apenas procurando por algumas plantas comestíveis. Embora se você quer dizer como cheguei à ilha, essa é uma outra história. Como você chegou aqui?
-Uma tempestade de fum de mundo jogou nosso navio na praia e quebrou-o ao meio - expliquei.
-Ouch - a simpatia em seu sorriso foi legal de ver e o pico de ansiedade que passou por mim ao ver um estranho aqui estava sendo substituído por um caloroso entusiasmo.
Havia mais pessoas ali! Se realmente não estávamos sozinhos, provavelmente poderíamos trabalhar juntos para sair desta ilha.
-Você realmente não respondeu suas perguntas - Sarah entrou na conversa.
-Desculpa, minha própria curiosidade tirou o melhor de mim - Pocah falou arrumando melhor o seu cabelo, que estava preso em um rabo de cavalo - eu estou aqui faz um tempo. Eu sou médica, na verdade, então minhas habilidades vêm a calhar.
-Uau, você também? - perguntei, surpresa.
Se havia uma correlação entre médicos quentes e ficar presa em ilhas a televisão tem muito mais verdade do que eu percebi.
Pocha riu baixinho, dando um passo à frente e me olhando bem nos olhos.
-Eu tenho companhia da faculdade de medicina aqui? Essa seria a primeira.
-Eu sou a médica - o gelo na voz de Sarah claramente a pegou desprevenida, mas ela se recuperou com um pequeno sorriso.
-Oh, você não seria um cirurgião, não é? - a morena perguntou - porque essa é uma área na qual eu realmente não sou habilidosa.
