Starboy: Aniquilação das Estrelas - Livro 02

Cristalinas de Osíris

STARBOY: ANIQUILAÇÃO DAS ESTRELAS || Livro 02
[Capítulo Dezoito]

PLANETA: Osíris
ESTADO: Em extinção
GALÁXIA: Andrômeda

Klaus e Luís já haviam recebido o aviso de Lia Almeida, e voaram para a galáxia de Andrômeda o mais rápido possível. Ambos, sozinhos, estavam parado com a nave projetada para eles, em frente ao Planeta.

— Tem certeza que é aqui? — perguntou Luís, com o seu traje de Cavaleiro Rull.

Klaus, vestido com o mesmo traje que usou em sua era de vilão, verificou no mapa holográfico.

— É sim... Estamos em Osíris. — respondeu Klaus.

Luís bufou, e concordou com a cabeça.

— Ok... Vamos nessa!!

Klaus avançou com a nave para dentro do Planeta. Ao passarem entre as nuvens cinzentas do Planeta, eles fixaram seus olhos ao cenário do tal globo, que estava completamente destruído. Chegando mais perto da superfície, era possível ver muitos poucos habitantes, vagando nas ruas da cidade que estavam.

— Como é que eles fazem para sobreviver?! — questionou Luís.

— Estou me perguntando a mesma coisa... — perguntou Klaus, lamentando em seguida.

A nave continuou o percurso, até o fim da cidade cinzenta que estavam. Em pouco tempo, eles pousaram a nave no topo de uma montanha. Klaus e Luís retiraram seus cintos, e andaram até o lado de fora.

— Tá legal, para onde iremos agora?! — perguntou o Cavaleiro Rull, ativando seu capacete.

Klaus aciona o mapa holográfico, vindo de um mini projetor redondo. Ao dar alguns zoom no mapa, ele encontra o local que procurava.

— Apenas, me siga...

Klaus vestiu o capuz, e em seguida, sua máscara montou-se em seu rosto. Ele conjurou seu punhal, e ambos começaram à andar com cuidado, até o local que o mapa indicava.
Os dois Rullfrons andaram por alguns minutos, até uma caverna, com uma enorme rocha circular na entrada. Belachelik a empurrou, apenas, com uma mão. Por conta da escuridão, Klaus conjurou uma chama verde no punhal, para iluminar um pouco a caverna.

O caminho era longo, com uma descida intensa. No chão, os dois Rullfrons pisavam, e quebravam, alguns ossos de seres mortos do planeta. Eram diversas carcaças podres na caverna, que se manteram presentes, até o fim da caminhada de Klaus e Luís. Os dois homens cruzaram alguns "corredores", como o  mapa indicava. No fim, depois de muita batida de perna, eles encontraram uma espécie de "casa".

— Acha que tem alguém aí dentro... ?! — perguntou Luís.

— Eu tô entre sim e não...

Klaus aproximou-se da porta da tal casa. Ele pensou um pouco, antes de tomar sua decisão. Assim que teve certeza, ele respirou profundamente, encostou sua mão na porta, e a empurrou. O que deveria ser aberto com sutileza, sem causar nenhum barulho, tornou-se em um baque no chão. A porta era feita de madeira, e a mesma estava podre. Assim que a porta bateu contra o chão, o som causou um eco irritante na caverna.

Belachelik bufou, e chamou Luís para entrar na casa, sorrateiramente. Eles passaram por alguns cômodos, completamente destruídos. O local era parecido com uma taberna. No fim da cozinha, havia um enorme buraco, chamando a atenção de Belachelik.