°Capitulo 1°

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Após longas horas de viagem finalmente tinha chegado na casa do meu pai. Fazer um intercâmbio de 6 messes nos EUA foi como nascer de novo em todos os sentidos.
Infelizmente não fiz muitas amizades lá ou algo assim, não que eu me importasse muito com isso.

Porém é cansativo passar tanto tempo num lugar distante e ser odiada por metade da escola apenas por ser uma ótima heroína e estrangeira, me fazendo ter apenas minha própria companhia e meu pai me mandando fotos e vídeos dos nossos gatos pra me animar.

O que consequentemente me fez ter um autoconhecimento sobre mim e sobre os meus poderes de forma tão extrema que até assustei um pouco sobre como posso usa-los nas pessoas...

...

Agora eu já estava nos corredores da U.A onde meu pai atualmente dava aulas. Ele iria me apresentar um tal aprendiz que até aprendeu a usar as fitas na batalha.
O que de certa forma me deixou bastante incomodada, já que o mesmo me ensinou a usa-la quando eu tinha cerca de oito anos me fazendo pegar a mania de sempre andar com elas amarradas na minha cintura, caso algo acontecesse comigo ou com alguém próximo.

O que sempre atraia olhares estranhos e pessoas cochichando "quem é essa louca?" ou "que vergonha andar com isso!". Mas pessoalmente eu gostava, mesmo sendo estranho me deixava mais bonita graças a minha cintura um pouco mais fina e o meu quadril largo.

Até que encontro a tal sala onde meu pai é professor e que seria atualmente minha sala de aula também, eu estava um pouco atrasada por estar com o diretor/meu avô tratando alguns assuntos importantes, ou melhor colocando o papo em dia enquanto tomávamos chá. Aliás eu amo chá.
E como a ótima filha e aluna que sou abro a porta sem bater, não fazendo o minimo barulho. Tão pouco que só me viram quando eu já estava a fechando;

- por que a mocinha não bateu? -diz "cancelando" minha individualidade e atraindo todos os olhares pra mim-

S/n- você sabe que cancelar a quirk alguém que também cancela quirk é ridículo né? -digo me virando-

Aizawa- Ah é você -diz sem animação já que me viu ontem enquanto desativa os olhos- essa é minha filha s/n e--

-FILHA????? -é interrompido pela turma-

Aizawa- sim -diz sério e eu rio-

Meu pai começou a falar algumas coisas que eu não conseguia lembrar pois estava hipnotizada com um par de olhos roxos como ametistas. Me arrisco dizer que ele é o mais bonito da sala já que não olhei para ninguém dês de que o vi.

Aizawa - pode falar seu nome e se sentar ao lado do Shinso -diz simplista-

S/n- meu nome é S/n akemi Aizawa -digo enquanto o mesmo garoto me olha fixamente e algumas vezes de cima a baixo discretamente.- minha quirk é dupla, eu posso cancelar individualidades e hipnotizar as pessoas olhando fixamente por um longo período de tempo ou por vontade própria, é isso.

-posso te chamar de Aizawa 2.0? -pergunta um loiro com uma mecha como um raio no cabelo-

S/n- não, akemi ou s/n tá ótimo. -digo gentilmente- Mas caso queira tentar, não garanto nada. -o lanço um olhar mortal que é desfeito rapidamente com um sorriso- E quem é Shinso?

- eu -o garoto que me encarava levanta a mão-

S/n- uau, você parece mais filho dele do que eu -comento enquanto sento na cadeira ao seu lado-

Shinso- podemos treinar depois? -fala baixo-

S/n- tá -digo pegando uma caneta com alguns desenhos de gatinhos na mesa do mesmo, e passando entre meus dedos. Fazendo ele dar um sorriso de canto-

"Os únicos olhos que me hipnotizam"Onde histórias criam vida. Descubra agora