My Heart Will Go On

It's all or nothing!

Ooie, meus amores, se me perdoarem pela demora, merecem vários beijos...

Olha eu amo a Carina (personagem em Grey's) e eu fiquei felizona de saber que a Stefania está aqui no Brasil ou estava, não sei se ela já foi embora, enfim, ela aqui nessa fanfic é um pouco abusiva ou muito, né? Mas Carina é um amor e realmente era/é, como já foi dito anteriormente e nesse capítulo terá algumas explicações, peço que quem for sensível a assuntos delicados, pule a primeira parte do narrador...

Sem mais delongas...

> Boa leitura <

***

Narrador Pov's
(Primeira parte)

DeLuca andava de um lado ao outro, planejando, pesquisando, pensando...

No mesmo local, lhe observando estava o homem por trás de seus ataques de fúria e ciúmes doentio, o homem que acabou com sua infância quando abusou de si, fisicamente e psicologicamente, que vem acabando com sua vida e que vida? DeLuca nunca soube o que é ter uma.

Anos de sofrimento.

Anos de manipulação.

Anos de experiências traumáticas.

Anos de perdas.

Mas aguentava, suportava, por um único motivo...

Carina DeLuca antes de conhecer Arizona, pensava consigo mesma que não tinha muito a perder, a cada segundo tentava de tudo para morrer, mas até disso o homem citado lhe tirava o direito. Foi quando seus olhos se encontraram com o de Arizona Robbins em um dia qualquer, uma data qualquer, um mês qualquer, que ela sentiu, pela segunda vez, mesmo que em um curto período de tempo, o que era viver. Então DeLuca tomou a decisão, queria sentir isso um pouco mais, então se aproximou dando a desculpa que conhecia ela de algum lugar.

Conversaram durante horas naquele dia, trocaram números de celular, prometendo uma ligar para outra assim que chegassem em casa e foi o que aconteceu.

Agora ela tinha dois motivos para suportar...

Mas tão rápido veio e tão rápido se foi. Pois no dia seguinte, o homem descobriu tal acontecimento.

Naquele mês, Carina sumiu e Arizona estranhou.

Robbins não sabia, mas aquele mês DeLuca ficou em coma.

Mesmo deitada naquela cama, mesmo estando debilitada, naquele hospital, naquele quarto, o homem lhe prometera não deixar com que isso acontecesse, ele lhe prometeu que jamais ia deixar ela livre, muito menos com ela.

E mesmo assim, depois de receber alta, arrumou uma desculpa qualquer e voltou a se encontrar com Arizona, os encontros continuaram, os beijos trocados eram momentos de paz. Carina se sentia viva, quando seu corpo se juntava ao de Robbins.

Mas quando os encontros terminavam, as torturas começavam.

Foi em um dia qualquer, em uns anos depois do primeiro encontro, que ela foi forçada a lhe dar o primeiro tapa, era isso ou ele morreria.