Único - 15 de Julho, Tenho 14 Anos.

137 10 5
                                    

So, apenas passando aqui para avisar que não, não contem Tenko X Izuku e Dabi X Izuku, ou mesmo Hari. No canônico e aqui seria pedofilia, e não aprovo esse tipo de conteúdo, então cenas que meramente podem ser consideradas românticas não são realmente, desde que Izuku é menor de idade. Obrigada por sua atenção, agora leia esse especial de Aniversário de Deku.

Ps: Não vão para lugares com estranhos ok?

.

Lá fora a chuva caia forte, trovões ecoando pelos céus e raios decorando o como uma beleza mortal.

Pessoas corriam sobre seus guardas chuvas abertos, desesperados e com aversão a se molhar. Izuku apenas consegue lembrar daquele ditado de sua mãe, como eles eram feitos de átomos e não açúcar; pareciam nada mais do que um bando de idiotas correndo como baratas tontas.

O Jovem Midoriya ria da própria desgraça, sentando em uma praça pouco movimentada devido ao temporal ao seu redor, enquanto a chuva caia em si.

Ele provavelmente ficaria resfriado, mas ele não conseguiria se importar menos.

Uma risada baixa saiu de seus lábios, não durando muito antes que suas lágrimas se misturassem pela forte chuva que caiu do céu, e como se fosse um verdadeiro louco, o garoto riu e chorou, as risadas e o grunhindo se misturando.

Não era como se ele fosse louco, apenas o mundo era injusto demais.

Você não pode, e nunca poderá naturalmente, controlar o que o seu corpo faz, muito menos uma quirk, nascer sem uma naquele mundo era uma sentença ao ostracismo. Quando 80% da população era composta por super-humanos, os outros 20% eram oprimidos por serem diferentes do comum, mesmo que antes eram os dominadores.

Era rídiculo como a balança poderia facilmente mudar seu peso, como as coisas poderiam mudar tão lentamente, ou com um piscar de olhos.

A balança ficou inclinada demais para um lado, e ele sofreu.

Katsuki Bakugou estava no topo, enquanto Izuku Midoriya não passava de uma coisa que deu errado. Pessoas superiores devem sempre rebaixar mais ainda as fracas, porque era assim que todos aqueles malditos da Aldera Junior pensavam.

Mais um trovão ecoou, um raio caindo em algum lugar ao longe, mesmo assim clareando onde o menino se encontrava.

Ele deveria voltar pra casa, mas sua mãe nem sequer estará lá, ocupada com seu turno no hospital. Ele não poderia preocupá-la com ele, não quando a mulher sofria para manter um peso inútil como Deku. Mesmo se gripasse poderia seguir firme em seus estudos, ele apenas teria que encontrar um emprego de meio período que pague bem quando finalmente ter 15 anos.

— Não deveria estar aqui garoto, sua família deve estar preocupada. —

Com tremor, Izuku olha para o alto. Ele nem sequer tinha notado os passos silenciosos do homem à sua frente, ou como a chuva parou com o guarda chuva que os cobria.

— ..E-eu aposto que tem coisas melhores a fazer, senhor? — Izuku gaguejou, seja por frio ou sua timidez costumeira.

O menino, homem, não poderia realmente adivinhar sua idade, bufou irritado.

— Não me chame de senhor, tenho apenas 18 anos, garoto. E nah, estou totalmente desocupado, me pergunto o que um pirralho como tu, tá fazendo às sete horas da noite sentado em um banco de praça, rindo como um louco em meio a uma tempestade. — O senhor 18 anos comentou, arqueando uma sobrancelha enquanto via o menino a sua frente corar. — E eu me chamo Tenko, pateta. —

Tossindo para disfarçar o constrangimento, Izuku deu seu nome.

— Deku- digo, Izuku, Izuku Midoriya. — Ele suspira e passa a mão pelos cabelos molhados, ele estava tão acostumado com todos seus colegas o chamando do nome que nem sequer oferecia Izuku Midoriya aos estranhos.

o  herói não veste capa, e sim carrega um guarda chuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora