"Treffen/모임" (encontro) cap 1

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Essa fic é uma adaptação de um livro a qual eu li, então não venham com hate falando "a mas vc copiou", não, estou deixando claro desde já que é uma adaptação. Sei que vocês amam jikook então quis dá para vocês. Não esqueçam de comentar e deixar muitas estrelas Calanguinhos. 😘

Que mala é minha chefe

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Que mala é minha chefe. Sinceramente, no fim das contas vou ter que pensar igual à metade da empresa: ela e Miguel, meu colega que se acha o máximo, têm um caso. Mas não. Não quero ser malicioso e entrar na onda de todo mundo. O disse me disse das fofocas. Desde janeiro eu trabalho na Müller, uma companhia farmacêutica alemã. Sou o secretário da chefe das sucursais e, embora eu goste do meu emprego, muitas vezes me sinto explorado. Sério... só falta minha chefe me amarrar na cadeira e enfiar um pedaço de pão na minha boca em vez de me deixar almoçar. Quando por fim termino a pilha de trabalho que minha querida chefe me encarregou de concluir até o dia seguinte, deixo os relatórios na mesa dela e volto à minha. Pego minha bolsa e vou embora sem olhar para trás.

 Preciso sair do escritório ou acabarei em todos os jornais como assassino em série de chefes que se acham o centro do mundo. São 23h20... Tarde pra caramba! Na rua cai um dilúvio. Perfeito! Tempestade de verão. Chego à porta e, depois de tomar coragem, corro até o estacionamento, onde me espera meu amado León. Entro  ensopada na garagem e, após apertar o botão de comando, Leonzinho pisca suas luzes me dando as boas-vindas. É tão fofo...!Logo me enfio no carro. Não sou medrosa, mas não gosto de estacionamentos, e menos ainda quando ficam assim tão desertos a uma hora dessas. Automaticamente, começo a me lembrar de filmes de terror em que uma mulher caminha por um desses estacionamentos e um desalmado vestido de preto aparece e a apunhala até a morte. Caraca, que situação! Entro no carro, aciono as travas, abro a bolsa, tiro um lenço de papel e enxugo o rosto. Estou encharcado! Mas, justo quando vou enfiar as chaves na ignição... putz!, elas caem.

 Solto um palavrão no escuro e me abaixo para procurá-las. Passo a mão pelo assoalho. À direita elas não estão. À esquerda também não. Droga...encontro o pacote de chiclete que fiquei dias procurando. Ótimo! Continuo tateando o chão do carro e por fim encontro as chaves. Então ouço umas risadas próximas e olho ao redor com cuidado para que não me vejam. Ai, meu Deus! Entre risadas e carícias vejo se aproximarem minha chefe e Miguel. Parecem entretidos. Isso me irrita. Eu me matando de trabalhar até as onze e tanto e eles na farra. Que injustiça! Logo minha chefe e Miguel se apoiam na coluna lateral e se beijam. Olha isso...!Não acredito! Semi-agachado no interior do meu carro pra que não me vejam, contenho a respiração.

 Por favor... por favor! Se eles descobrirem que estou aqui, vou morrer de vergonha. Não, isso não pode acontecer. De repente, minha chefe larga a bolsa e sem a menor cerimônia toca com determinação no meio das pernas de Miguel. Está tocando ele!!!Minha nossa! Mas o que é que estou vendo? Meu Deus! Agora é Miguel quem enfia a mão por baixo da saia dela. Ele levanta minha chefe, a empurra para cima contra a coluna e começa a se esfregar nela. Uau! Ai, meu Deus! Que é que eu faço? Quero dar o fora. Não quero ver o que estão fazendo, mas também não posso ir embora daqui. Se eu arrancar, eles vão saber que eu estava espiando. Então, agachado e sem me mexer, não posso deixar de ver o que eles fazem.

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