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Aparecendo do nada com uma fic nova, nada a declarar sobre ela. Vou deixar todo mundo na curiosidade, porém preparem os forninhos e os corações...depois me contem o que acharam.


Ela ficou grande para caramba, fiquei com preguiça de corrigir, sorry.
Espero que gostem e boa leitura


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Um dos princípios da máfia italiana é nunca trair a esposa, pois se você é capaz de trair quem confia em fechar os olhos e dormir ao seu lado, você não é digno da confiança de ninguém.

*-*-*-*

A mansão enorme abrigava a famosa e temida família Di Angelo, está que era conhecida por governar o submundo por quase um século, sendo a família mais antiga da cidade e também a mais bem sucedida.

O patriarca, Hades Di Angelo, comandava tudo com a sabedoria do rei do inferno, fazendo jus ao seu nome. No entanto cometera um erro, apenas um erro, erros este que seu filho mais novo fazia questão de faze-lo pagar.

*-*-*-*

Para todos que viam a família Di Angelo pela televisão sequer imaginavam o que se passava por debaixo dos panos, a policia talvez tivesse suspeita, porém do que adianta se não tem provas? E todos sempre garantiam a não existência de testemunhas.

A família Di Angelo era a mais poderosa da cidade, o poder sendo passado de geração em geração e crescendo cada vez mais, sendo Hades um homem temido por seu poder e pulso firme, conhecido por punições assombrosas e macabras, para todos que ousavam lhe trair e ninguém ousava sequer levantar a voz para tal criatura. O mais novo homem por trás do comando tomou fama por sua incapacidade de perdoar, ninguém, nem mesmo a própria família ousaria trai-lo, afinal, ninguém queria o mesmo fim de todas as suas testemunhas...a morte.

A sala de estar da temível mansão Di Angelo permanecia silenciosa, a matriarca comandava um orfanato na cidade, a filha mais velha estava na escola e a criança mais nova permanecia trancada na biblioteca tendo aulas com os mais diversos profissionais de excelente índole. Maria Di Angelo era uma mulher excepcional, dona de uma mente brilhante e um carisma enorme, que cativava a qualquer que a conhecesse, a filha mais velha Bianca tinha a aparência idêntica a da mãe e a mente tão brilhante quanto e havia a criança mais nova, o pequeno Nico Di Angelo. Uma criança doce e animada, doce de mais para estar presa naquele mundo tão sombrio.

--Já terminou sr. Nico? –questionou a mulher fitando a criança com seriedade, o pequeno moreninho, bufou cansado fitando a mulher com olhinhos suplicantes.

--Eu posso dar uma pausa? Minha mão já está doendo...

Perséfone, a tutora de português encarou o pequeno por alguns minutos, os olhos nem sequer brilhavam em empatia.

--Infelizmente seu pai não deu permissão para tal, prossiga na realização das atividades, não seja preguiçoso. Com irá comandar todo o império de seu pai se não se tornar forte como ele?

Ah, o pequeno Nico amava ser comparado, sim ele queria ser tão forte quanto o pai.

--Certo, farei tudo certinho. –E pôs-se a escrever com afinco, à... a doce inocência de uma criança.

*-*-*-*

O clima na casa era tenso, o dia amanhecera sombrio, além do temporal que ocorria no lado de fora a noticia que o médico trazia para a família era preocupante. Maria amanhecera doente no dia seguinte, queimando de febre e delirando, marcas arroxeadas apareciam no corpo da mesmo as vezes sem que ela se desse conta de como ao qual o possível motivo para tal.

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