O que ouvem ouvem por que ouvi
O que cantam cantam por que cantei
O que sentem o fazem por que senti
O que doam somente dão por que o dei.O que vestem vestirão por que eu vesti
O que penso pensarão por que existi
A alegria deles só há por que eu sorri
E morreram todos logo que eu morri.Sim são mentiras por que a verdade eu omiti
O que era puro bom e sério guardei pra mim
Em meio a guerras e estilhaços sobrevivi
Agora não vem você falar que é o fim.O que inventam acham que fazem por que eu fiz
As artimanhas e os trejeitos me viram fazer
E quando faz justo o que eu faço aí é feliz
Mas as façanhas e o meu espaço nunca vais ter.O transgressor o disjuntor e o precursor claro sou eu
Não sinto dor não sinto amor não percebeu?
Aquela flor que um dia nasceu por ti já morreu.O gerador das transgressões e o transgressor das gerações
Repetidor como uma dor tamanha nos corações
Um fardo pra ti obcecado por emoções.
Mando mais um dardo envenenado de ilusões.<>
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Dentro do Vale Profundo da Alma
PoesiaSegunda parte da trilogia de poesias de Alessandro Vargas. Nessa continuação podemos verificar um aprofundamento nas inquietações e obscuridades da mente e da alma. O autor tentar criar um cenário etéreo e muitas vezes soturno dentro dos pensamentos...