Vênus Rosales se considera uma garota de sorte por não ter herdado o dom bizarro que todas as mulheres da sua família têm... Até porquê, só loucos gostam de falar com fantasmas.
Sua vida estava bem, legal até. Tinha uma melhor amiga incrível e o nam...
estamos quaseeeeee no final da fic, ai, to com o meu coraçãozinho na mão, então ME SIGAM aqui no Wattpad e não esqueçam de deixar a estrelinha nesse capítulo.
Pergunta do capítulo: Qual sua musica fav da série?
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Vênus Rosales
Observo o quadro que estava quase pronto em minha frente, estava totalmente orgulhosa do meu trabalho, dou uma rápida olhadinha para a tela do meu celular e faço uma careta, já se passava das três da manhã.
Isso explica porque meus olhos estão quase se fechando sozinhos.
Dou mais uma olhada no quadro, a cena pintada era a apresentação da Julie e da banda, borboletas voavam para fora numa explosão de cor.
- Você não deveria estar dormindo?
Coloco a mão contra a minha boca para abafar o grito pelo susto e me viro irritada, vendo Reggie jogado na minha cama com uma expressão estranha.
- Você também não deveria estar dormindo?
Ele suspirou.
- Deveria.
O encarei preocupada e larguei o pincel em cima do pano que eu deixava ali para evitar de sujar minha mesinha, me levanto da cadeira e vou em direção ao banheiro, lavando as mãos na pia.
Reggie estava observando o teto como se tivesse vindo de um enterro.
- Você deveria estar feliz depois daquela apresentação incrível de hoje e não com essa cara deprimida. O que aconteceu?
Ele se apoiou nos cotovelos e me encarou, estranhamente não havia aquele brilho típico em seus olhos naquele momento, o que me preocupou ainda mais.
- Ser fantasma é uma merda, isso que aconteceu - explicou frustrado - o que você sabe sobre fantasmas além de ver eles e que isso é um dom realmente estranho da sua família?
O encarei confusa, desliguei a torneira da pia e sequei minhas mãos na toalha, feliz pelas manchas de tinta sumirem.
- Fantasmas são pessoas que morreram e não conseguem fazer a passagem por ainda terem pendências - respondo lentamente, um dos diversos discursos da mamãe passando na minha mente - minha mãe deve saber bem mais sobre o assunto, porque?
Reggie desviou o olhar.
- Eu e os garotos estamos com problemas.
Sinto meu peito apertar, a preocupação tomando conta de mim enquanto eu desligo a luz do quarto e me jogo ao seu lado na cama fofinha.
- O que quer dizer com problemas?
Ele suspirou, evitando de me olhar.
- Problemas, mas não quero falar disso agora - murmurou cansado - me diga uma novidade surpreendente.
