5: O festival

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- Remus! Aqui! – Lily disse chamando os amigos que tinham acabado de chegar no festival da Julliard para se sentarem com eles. Na verdade, eles haviam convidado Lily e os outros.

O festival era uma tradição da Julliard, mas só entravam convidados pelos alunos. Era restrito como tudo na universidade de música mais importante do mundo. Era exclusivo.

Marlene, Amos e James se apresentariam naquela tarde. E Amos havia chamado Lily. Amos, não James e isso a deixou incomodada.

- Como é estudar um único instrumento? – Alice perguntou para Frank e Remus.

- Incrível, podemos nos dedicar a perfeição! – Frank respondeu. – E nos tornamos perfeitos com o passar do tempo. E isso nos ajuda no foco e em conseguir empregos em orquestras específicas.

- Todos nós queremos tocar em orquestras, então, precisamos realmente atingir a perfeição. – Remus respondeu sorrindo. – As orquestras tem poucos lugares e são muito exigentes. Ninguém tem vaga garantida, exceto James, é claro.

- Por que? – Sirius perguntou curioso. Ele sabia que a família de James era muito conectada à música e se lembrava de James tocando quando eram crianças. Mas não imaginava que o amigo se tornaria tão bom assim – Ele tem vaga cativa?

- James foi convidado para compor na orquestra de Nova York aos quinze anos, mas preferiu fazer a faculdade primeiro. Ele será aceito assim que se formar. – Remus respondeu orgulhoso. Remus e James sofreram demais e o amigo precisava dessa alegria.

- James? – Lily perguntou para a surpresa deles que esperavam que ela perguntassem de Amos. – Quantos instrumentos ele toca? – Ela se lembrou de Frank dizer algo do tipo, mas não se recordava o número.

- Ah, vários, James é músico de ouvido. – Frank disse. – Ele aprende sozinho e bem rápido, mas ele estuda piano em Julliard além de composição, o que envolve todos os instrumentos da orquestra. Ele tem muito trabalho sempre. Está sempre cheio e é muito dedicado.

- É por isso que ele é tão ocupado. – disse Sirius. Sirius havia tentando sair com James para falar sobre a vida há bastante tempo e ele estava sempre ocupado– Ele parece que nunca dorme.

- É, ele é bem ocupado. Mas sempre tenta ajudar todo mundo. – Remus disse sorrindo e Lily soube que de, alguma forma, ele sabia sobre os ensaios.

- Falando de mim? – James chegou. Ele estava de roupa preta e blazer. A barba e os cabelos arrumados, os óculos e os olhos azuis. Estava lindo, Lily tinha que admitir. Aquele homem era diferente de tudo que Lily já havia visto ou se interessado.

- Somente coisas horríveis, Arrogante. – respondeu Lily o encarando. Ele não a havia convidado para estar ali, parecia que ela estava invadindo o espaço sagrado dele.

- Não vai ficar na coxia? – Remus perguntou.

- Eu vou encerrar! – James respondeu. – Posso assistir por enquanto – e sentou ao lado de Lily segurando a mão dela por debaixo da mesa. Desde da dança alguma coisa havia mudado entre eles. Ele sabia que Amos a havia convidado.

Lily sentiu o toque dele e teve certeza que ele estava tentando se vingar do abraço que ela o deu no Studio o provocando. Ele segurou a mão dela por debaixo da mesa e fez carinho suavemente. Ela estava atordoada e sem reação. O que ele estava fazendo? Ele nem a havia convidado para estar ali. Lily respirou fundo e afastou a sua mão dele.

Amos tocou violoncelo lindamente e a todo momento encarando Lily, que olhava pelo canto dos olhos o jovens de cabelos pretos bagunçados. James ria dela e daquela situação constrangedora. Ele era insuportável. Ele apertava a mão dela a cada encarada que Amos a dava. E sorria. Ela tinha certeza que ele queria gargalhar tamanho o desconforto que ela estava sentido. Ele estava se deliciando com cada momento.

Por quanto tempo vou te amar? James e LilyOnde histórias criam vida. Descubra agora