A criança brinca na lama.
Saltos no piso.
A criança corre pela lama.
O piso é de madeira.
A criança percebe que sua mãe vai embora.
Meu salto é baixo.
A criança corre atrás da mãe, que não a olha.
O piso parece oco.
A mãe continua a chorar, desta vez, no vidro do táxi, com as lágrimas mesclando a chuva fraca do lado de fora.
Há tábuas soltas no piso.
A criança abraça a mãe, buscando consolar como ela fazia, não há resposta.
Piso em uma das pontas da tábua mais frágil.
O arrepio corre pelo corpo da mãe, sentia a alma do seu filho amado ao lado.
A ponta oposta da tábua levanta.
A mãe chega em casa.
Eu olho para o buraco abaixo de mim.
Passos nas pedras do jardim.
Lá está meu irmão, de olhos fechados como se dormisse.
A porta é aberta.
Eu deixo que a tábua volte ao seu lugar e me sento no sofá.
Foi ela quem fez aquilo.
Ela nunca gostou do gêmeo de fios cacheados.
Soluços tomam conta dos ouvidos da filha."Foi rápido, mãe".
"Seu irmão, o mais belo, estava me segurando lá".
"E o corpo do de cachos de anjo?"
"Nunca irão o encontrar, tenho certeza. Agora, somos apenas nós, querida".Como se ela nunca tivesse envenenado meu irmão predileto, como se nunca tivesse deixado que meu irmão mais irritante se perdesse nas águas do rio, onde as forças se esvaíram até tocar o fundo e flutuar novamente, ela beijou minha testa, e então senti a faca que vi ela carregando penetrar em minhas costas.
"Eu ouvi a tábua que você deixou cair, menina levada".
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Irru morte e çamguie
Foi a primeira vez que
eu escrevi algo assim,
então espero que dê certo.E se tiver ficado confuso
para vocês: eram dois
irmãos gêmeos, um dos fios
cacheados que era querido
pela irmã mais velha, outro de
fios lisos que a mãe amava,
a mãe envenenou o de fios cacheados
e disse que ele tinha sumido,
isso, semanas antes de levar o
de fios lisos para brincar
no rio e não ajudar ele
quando começou a se afogar,
a irmã sabia de tudo, mas
não tinha coragem de fazer nada.
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sons pós morte.
HorrorOs sons pós morte não podem ser mais aterrorizantes do que o silêncio gritante do caixão abaixo de nossos pés. O caixão chamado nós. -Chris.