CAPITULO 1

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  IMPOTÊNCIA...

Rio de Janeiro, Baixada Fluminense, Nova Iguaçu 20 de março de 2006.

Nasci no Rio de Janeiro, no ano de 1995, sou a segunda filha, meus pais queriam um filho homem, um ano após meu nascimento, nasceu minha irmã, crescemos e estudamos praticamente todas juntas, eles desistiram de tentar novamente, três filhas já estavam acima do orçamento, apesar de meu pai ser da Marinha os gastos eram grandes demais. Meu pai conseguiu superar as dificuldades e colocou a gente para estudar nas melhores escolas do bairro.

Minha irmã Beatriz é psicóloga, eu preferi Fisioterapia e Bianca professora de educação física, cada uma com seu emprego ajudava em casa, nessa época papai ainda não estava na igreja, somente mamãe frequentava aos poucos, alguns meses depois, os dois decidiram juntos que precisavam mudar de vida e ter uma base para nos educar e nos criar corretamente.

Sou formada em Fisioterapia há alguns anos, meu nome é Bruna tenho 26 anos e sou casada há 4 anos com Flávio 28 anos, fisioterapeuta também, não temos filhos ainda, sou evangélica, meus pais frequentavam uma igreja evangélica, mas minha mãe era firme. Moro há duas quadras da casa de meus pais, eles moram ao lado da igreja, tenho duas irmãs, a mais velha, Beatriz tem 36 anos e a mais nova Bianca, tem 25 anos. Beatriz apesar de ser a mais velha ainda não casou, Bianca está com a data marcada do seu casamento, na verdade, seu casamento foi adiado por conta da COVID 19, mas já está com uma nova data marcada. Meus pais sempre tiveram os cuidados de nos orientar a respeito de tudo, o mundo é perverso, os homens estão inflamados pelos desejos mundanos. Meu pai sempre muito respeitador, embora tivesse somente mulheres em casa, cuidava para que o respeito a família sempre tivesse o primeiro lugar em nossa casa, lembro-me de que nem televisão na época podíamos assistir, meu pai nunca ficava sem camisa, e sempre cuidava para estar vestido adequadamente e evitar qualquer tipo de constrangimento entre nós. Com o passar dos anos aprendemos a ser uma família unida em tudo, quando casei, foram minhas irmãs que me ajudaram em muita coisa. Minha mãe sempre cuidadosa com as palavras para falar de sexo conosco, tudo era na hora certa, menstruarão, toques, cólicas e até masturbação erámos orientadas a tudo. Beatriz foi ter seu primeiro namorado aos 21 anos, conheci meu marido aqui na igreja aos 19 anos, assim como Bianca também conheceu meu cunhado aqui, todos graças buscávamos sempre estar em comunhão com a igreja.

Os dias foram chegando, cada dia que passava eu ficava mais ansiosa, eu sempre pensei jamais decepcionar meus pais, claro que minhas irmãs com certeza pensavam a mesma coisa.

No dia do casamento, meu pai estava muito sério, conversou com o Flávio por horas durante o dia, várias recomendações, meu pai era muito sério, era aposentado da Marinha do Brasil, então como a maioria dos militares que conheço, vivia de cara fechada, raras vezes saia um sorriso. No altar, vi as lágrimas em seu rosto, foi tudo tão maravilhoso, após a festa preparamos nossas malas e fomos para Gramado, ficamos nossa lua de mel nesse lugar maravilhoso. "Que lugar lindo! Que noite maravilhosa!" – eu pensei – Lembrei do dia em que minha mãe nos passou algumas recomendações...

Quando faltavam dias para meu casamento, minha mãe chamou as três e disse que casamento era algo muito importante, muita responsabilidade, que tínhamos que nos dedicar aos nossos maridos e termos cuidados para não deixarmos nossas vontades interferir nos desejos de nossos maridos. Fiquei muito interessada nas instruções, mas não entendi muito bem o que ela queria dizer com aquelas palavras, minhas irmãs também estavam atentas, sentamos as três uma do lado da outra e nos preparamos para as instruções dela.

Ela começou dizendo, meninas todas estão na idade de casar, por isso preferi passar para as três de uma vez as mesmas orientações.

- Bruna já levei você no ginecologista, fizemos o preventivo, já está tomando seu anticoncepcional, filha não é bom nos primeiros anos de casamento engravidar – disse ela.

Ouvíamos atentas cada recomendação, até que ela nos surpreendeu.

- Bruna você já depilou a ppk – perguntou ela – olhamos uma nos olhos da outra estarrecidas com aquela pergunta.

- Sim mãe!

- Somos adultas não tenham vergonha de conversar comigo sobre isso, homem gosta assim, sem nada, lisinha...seu pai adora!

Nesse momento ficamos coradas as três, mas ela não parou...

- Você já viu seu noivo pelado alguma vez Bruna? – olhei e vi as meninas rindo e respondi.

- Não mãe! Que pergunta é essa?

- Mas deveria, não façam igual a mim que só fui ver na lua de mel e sofri para conseguir me adaptar!

- Como assim mãe? Adaptar? – perguntou Bianca.

- Sim! Seu pai é um homem privilegiado! Ele tem um pênis enorme e grosso!

- Nossa mãe! A gente não precisava saber disso – disse Beatriz.

Minha mãe olhou para nós e perguntou qual seria o problema de saber essas informações, ficamos sem graça e ela insistia em falar aquelas coisas sobre meu pai, após tudo revelado saímos do quarto uma olhando para a outra.

Voltei a mim...percebi algo estranho, um calor, aquelas lembranças mexeram comigo, estava muito excitada, queria entender o porque, mas aquelas lembranças fizeram aquilo comigo. No hotel em que ficamos hospedados, tomei um banho, vesti uma lingerie e deixei a minha PPK lisinha, seguindo as recomendações da minha mãe, quando meu marido me viu pelada, ficou louco, me agarrou, me beijou loucamente, fiquei com muita vergonha, sempre fui tímida, pedi pra ele apagar a luz, sentei em cima do seu corpo, tentei segurar seu pênis, mas não sei o que estava acontecendo com ele, achei que fosse normal da primeira vez de um homem, mas não, alguma coisa estava acontecendo e meu marido não conseguia me penetrar. Nunca pensei que fosse passar por uma situação assim, mas sempre fui muito compreensiva, estava casada há 2 meses e ainda era virgem, pois meu marido não tinha uma ereção, as pessoas inclusive minha família acreditava que tudo estava normal em minha vida, mas não estava, minhas irmãs sabiam do que estava acontecendo, pois nunca tivemos segredos. O tempo foi passando e fomos aos médicos e as promessas sempre eram de que isso era psicológico, logo estaria funcionando normalmente.

Foram meses de sofrimento, meses de tesão inacabado, aprendi a me masturbar e fui me reinventando. Minhas irmãs não acreditavam no que eu contava a elas sobre o que estava acontecendo, não podia viver aquilo sozinha, pois eu enlouqueceria.

Andava estressada, psicologicamente, estava abalada. Meu Deus! O que posso fazer, me ajude...

 A noite em nosso quarto, depois de um dia de trabalho, sabia que Flávio estava cansado, mas fiz tudo que um homem gosta, depilei, tomei um banho e esperava ele na cama, ainda virgem, há quase 6 meses de casados. Flávio chegou e foi direto ao banheiro, estava depilado, achei linda aquela novidade, ele estava diferente, veio me abraçando e passando seus dedos sobre minhas coxas, apertou meu bumbum, nossa estava adorando aquilo, apertou meus seios e sussurrou no meu ouvido que eu gozaria aquela noite, subiu um calor intenso pela minha coluna, uma excitação inexplicável.

Ele me deixou nua, beijou meus pés e veio subindo passando sua língua em todo meu corpo, estremeci, não conseguia controlar, estava encharcada, senti seus dedos sendo introduzidos, finalmente, era muito bom, minhas pernas estavam abertas, ele beijava minhas partes íntimas, nossa que mudança! Que coisa maravilhosa! Doeu um pouco, sangrou... mas valeu a pena!

- Nossa o que aconteceu com o Flávio? - balbuciou Bruna. 

Aconteceu comigo...Onde histórias criam vida. Descubra agora