" A frustrada menina corria desesperadamente pela Floresta Negra, não sabia oque estava a perseguindo, mas parecia algo amendrontador. De repente viu uma espécie de lago, como não tinha outra opção, pulou nele. A água estava estranhamente agradável contudo, estava com muito medo . Foi aí que soube que tinha despistado a criatura. Aliviada, se retirou do lago, com suas vestes e cabelos molhados, se deparou que não estava mais naquele lugar medonho, mas sim em um exuberante vale, foi quando avistou uma criatura um tanto diferente. . do que estava acostumada a ver, era uma espécie de ... "
-Srta. Wood ? SRTA. WOOD !!!!
-QUE FOI? D-Digo ... s-sim, Prof. Valentim?
-Espero que oque a senhorita esteja escrevendo seja anotações sobre a aula.
Eva Wood, uma moça extremamente imaginativa de 14 anos estava escrevendo em seu caderno, esstórias que vinham de seu pensamento em horas absurdamente inadequadas. Ela não podia evitar, seu sonho sempre foi ser uma escritora mundialmente conhecida, porém tudo a impedia de correr atrás de seu sonho, exceto sua avó, Glenda Wood.
-Aham, claro que é ...- Disse a garota
-Deixe-me ver para ter certeza - Disse o professor com o seu semblante amargurado, mas com um leve tom de satisfação por pegar a garota no flagra.
O Sr. Valentim pegou o caderno de Eva a força de suas mãos. A menina ficou bastante apreensiva e se sentindo burra. Pensou Eva: "Como eu poderia ser tão tola! Claro que o professor ia descobrir. Que raiva!". A menina se virou e conseguiu ver seu professor folheando páginas de suas anotações com uma expressão que Wood achara ridícula porém assustadora. Quando ele terminou de ler foi até sua cadeira e falou:
- Olha pessoal! Parece que temos uma escritora amadora aqui na classe ...- O Sr. Valentim citou uma de suas estórias para toda a turma, que terminou em maldosas gargalhadas. Eva quase explodiu de raiva, como um professor conseguiria ser tão absurdamente rude? Foi quando não aguentou mais e gritou:
-SE VOCÊS TÊM A MENTE FECHADA NÃO É MINHA CULPA, EU FAÇO OQUE EU GOSTO E DIFERENTE DE "PROFISSIONAIS"-Eva enfatizou bem a palavra "profissionais"- QUE SÓ ESTÃO NA PROFISSÃO POR DINHEIRO EU TENHO AMOR E NÃO POSSO SER TÃO "MADURA" PRO SENHOR, SR. VALENTIM, MAS POSSO DIZER QUE TENHO MUITA MAIS PAIXÃO PELO OQUE EU FAÇO DOQUE VOCÊ!
O professor não disse uma palavra,apenas pegou a palmatória estendeu a mão da aluna e bateu com toda a força do mundo.
-Mas não foi minha culpa, mãe!
Eva estava agora na sala de sua casa com sua mãe,a mulher enfaixava a mão da filha com uma marca vermelha bem forte.
- Então oque você fez pra receber esse castigo, filha ?
Eva não teve a oportunidade de mentir, pois seu pai tinha chegado do trabalho naquele exato momento,ele trazia uma carta.
-A minha mãe enviou uma carta para Eva...- O Sr. Roberts estava com sua expressão de sempre, mas estava um pouco suspeito.
A menina se levantou da cadeira onde estava pegou a carta deu um beijinho na bochecha do pai e subiu até seu quarto. Chegando lá abriu a carta e leu em voz baixa.
"Olá Eva . Como estão indo as coisas por aí ? Você anda escrevendo? Se sim, me mande uma de suas estórias, adoro ler seus contos. Aliás, venha passar um tempo aqui na minha residência, estou me sentindo muito sozinha. Caso seus pais não deixarem, diga que eu falei que se você não vier, eu vou passar um mês aí (isso não é uma ameaça) .Beijos majestosos de sua querida vovó. PS: Quero que venha sozinha, pois só você e eu entendemos uma a outra. "
-Estou tão animada! - Pensou Eva - Vou falar com meus pais.
Quando a família Wood leu o "singelo recado" de Glenda autorizaram a menina ir na hora.
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O Lar das Borboletas Mágicas
FantasyUma menina rica de imaginação pertencente a uma família conservadora típica do século XVIII não sabe oque a espera em uma inocente visita a casa de sua avó Glenda.