Mansão Proibida.

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Brasil : São Paulo.

28 de julho de 2014.
3:46 PM.

Um carro vem pela estrada.
As arvores densas e compridas se estendiam ao longo da estrada coberta de folhagens.

No veículo, uma família de 6pessoas se prepara para uma mudança repentina.

As duas crianças, Jhonni e Beatriz estavam cantando uma musiquinha, no banco de tráz do veículo. Ao meio de seus dois irmãos mais velhos.

___ Um , dois , três indizinhos..., 4,5,6 indizinhos... 10 num pequeno bote..

Os dois estavam felizes, ao contrário dos mais velhos.
A jovem loira suspira, impaciente.
___ dá pra calarem a boca ?

Ela olha para os dois. Mas eles continuam a cantar.
Sua mãe se vira, no banco da frente e olha para ela.

___ Sahra... deixe seus irmãos em paz, vc está emplicando com eles desde que saímos da capital.

A jovem se emburrou, já seu irmão, Diego estava com um fone e não tava nem aí para os dois menores.

___ Diego, tire essa coisa do ouvido, vc vai acabar tendo problemas de audição.

Disse seu pai, o garoto não respondeu, mas tirou o fone... bufou um pouco e encostou a cabeça na janela do carro. Olhando para a floresta.

____ pai, mãe... por que tivemos que mudar de casa? Para onde vamos? Vai ter alguma rede de sinal lá? Eu não quero ficar sem falar com a Diane.

Resmungou a jovem - tcs.. que chato.

___ querida, fica quieta. Não importa se vai ter ou não. Vc vai ter que se acostumar mocinha, não crio filha pra tá de gracinha com muleques da rua.

Seu pai diz, já também impaciente com o reclamar da filha, aperta firme os punhos.
Parecia receoso e meio preocupado.

Logo o veículo chegou a um imenso portão de ferro.
E logo se abriu sozinho com a aproximação do carro, e ele adentra o terreno.

~~~~~~~~~~~~

___ que estranho...
Diz a mulher.

Diego olha entre as árvores quando em meio a uma clareira ver um homem, não sabia se era. Mas a pessoa usa uma longa capa negra de capuz que cobre totalmente o rosto oculto nas sombras da vestes.

O rapaz se assusta, quando o mesmo alevanta um machado coberto de um líquido vermelho.

___ ah... Mãe... - chama o moreno.
___ sim?
___ ah... tem mais alguém que mora aqui? - pergunta Diego, meio receoso.
___ não, nós somos os únicos aqui nessa propriedade. Mas tem outras famílias, só que elas moram bem longe daqui - ela suspira - mas por que perguntou?
___ ah nada.

Responde ele.

O carro desliza pelo caminho reto, e chega ao destino, após ultrapassar um arco de pedras.

DIEGO.

Levanto o rosto e vejo uma imensa casa, não parecia uma casa comum.

Na frente tem um jardim, mas está todo acabado. As rosas estão murchadas e mortas.

Os chafarizes secos, e o aspecto de arrepiar, que vem da imagem da casa me deixa com um pressentimento desagradável.

Apesar de grande, ela tem 3andares.
As janelas estão abertas e as cortinas cor de vinho balançam de encontro com o vento.
Parece um pouco desgastada, mas se contar com o tamanho deve ter custado bem caro.

Isso só me intriga... saímos da capital por que não tínhamos mais como nos manter em uma casa alugada.
Onde meu pai arranjou tanto dinheiro?

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