44 - Além do arco-íris

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Siena está parcialmente deitada no peito de Sebastian, os corpos suados ainda unidos

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Siena está parcialmente deitada no peito de Sebastian, os corpos suados ainda unidos. Ele respira pesadamente com os olhos fechados. Ela ouve o coração dele sob o ouvido, batendo com a lentidão sobrenatural e o ritmo vigoroso, ela jamais se cansará de dormir e acordar assim, já haviam passado oito anos desde o casamento deles numa manhã de sábado e o amor por Sebastian não mudara, na verdade, só faz aumentar. Ela ama principalmente aquela parte ali, de ficar enroscada em seu corpo até um dos seus filhos começar a chorar, e como se ela tivesse gritado o nome deles, Lunna solta um choro lento do seu quarto no final do corredor, que logo se intensifica.

Siena abre um sorriso já se levantando quando Sebastian a puxa de volta para os seus braços.

— Fica aqui, deixe aquela mocinha comigo. — Diz ele deixando um beijo no topo de sua cabeça.

— Tem certeza? Porque eu não vou insistir.

— Absoluta.

— Ela é toda sua.

Sebastian se levanta, veste seu roupão e caminha até o quarto da pequena Lunna, a filha caçula deles.

Siena se acomoda na cama e escuta os passos de Sebastian em direção ao quarto. Ouve-se um silêncio quando ele abre a porta, e logo escuta a voz de Sebastian conversando com a menina. Lunna é apaixonada pelo pai, não pode sentir a presença dele que se derrete e logo para de chorar.

Siena pensa em cada um de seus filhos e abre um sorriso na escuridão do quarto, jamais achou que poderia amar alguém como eles. Primeiro viera Belinda, uma menininha tranquila e meiga, exatamente uma cópia fiel de Siena que ama acompanhar a mãe pelos jardins, depois de dois anos veio Charles, um rapazinho risonho e educado que gosta de dormir ouvindo histórias, e mais uma vez uma cópia fiel de Siena, a não ser pelos olhos índigos e sorriso de covinhas, que todos os três herdaram de Sebastian. E por último Deus enviou Lunna, uma bebê que já se revela impetuosa, chorando enquanto alguém não aparece no quarto. Lunna encanta a todos com seu carisma desde que nascera, a menininha sugou toda a feição do pai em cada detalhe.

Seus filhos tornaram sua vida ainda mais feliz e completa. Não havia mais nada no mundo que ela quisesse pedir a Deus, pois Ele fez muito além do que ela imaginou.

Siena é arrancada dos seus pensamentos quando Sebastian entra no quarto e deita-se ao seu lado com Lunna no colo.

— Ela não lhe deixou a colocar no bercinho, não é mesmo? — Pergunta Siena, já deduzindo.

— Você conhece bem essa pequena furação — Profere o apelido que ele mesmo colocara na filha.

— Quer me dá ela?

— Pode deixa-la aqui, você sabe que o colo do papai é o lugar onde ela mais gosta de dormir.

Siena sorri, até os filhos mais velhos foram assim, amavam dormir nos braços do pai, até mesmo hoje sempre que podem eles dão um jeito de revezar o colo, até mesmo Belinda com seus sete anos de idade ainda ama se aninhar ao braços fortes e protetores, e dormir tranquilamente.

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