stupid.

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Hange estava na varanda da residência. Um cigarro estava entre seus dedos e ela o tragava como se, de alguma forma, a nicotina pudesse trazer alívio para sua alma atormentada.

O cabelo liso estava preso em um coque desajeitado, alguns fios caíam no rosto da mulher, e o penteado dava ênfase a lateral esquerda raspada. Vestia sua roupa de costume, que consistia em uma bermuda de elástico preta e uma regata cinza, que era um número maior do que o seu.

O sol já nascia e dava lugar a uma límpida e colorida manhã. Entretanto, por mais livre de nuvens que o céu pudesse estar, dentro de hange estava nublado.

Uma garota dormia em seu quarto, não se lembrava bem do nome dela. Era rotineiro ter sempre alguém novo para preencher o vazio que ficou na casa, na cama, em zoe; depois que ela partiu.

Doía lembrar as feições da ex, o olhar magoado que ela o deu, as lágrimas manchando aquela linda face... E ser o motivo daquelas lágrimas.

Depois dela, seu consumo de álcool subiu. Seu vício em cigarro estava pior e fora do controle. Sua garota não gostava de que ela fumasse, e estava diminuindo a quantidade de cigarros que fumava, pois queria ser boa para ela. E não foi boa para ela, como também precisa se lembrar que ela não é mais a sua garota.

Noites badaladas, sempre embriagada, um cigarro na orelha e com os dedos dentro de alguma garota qualquer em uma cabine de banheiro. Não importava quantas pessoas ela levasse para a cama, não era ela. Eram só estranhos.

Mas o prazer a entorpecia. E fodia quantas vezes fosse necessário, com quem quisesse, apenas para sentir algo bom; diferente da dor que consumia o seu peito.

Ah, ela devia saber. Relacionamentos são extremamente complicados, e seu gato sabia. E ele também sofria com a ausência da outra garota, sentia falta de seus afagos, igual a dona dele.

Bebia a cada vez que se sujeitava a outros estranhos. Descontava no álcool seu ódio a si mesma. Se tornou aquilo que mais abominava e ao pensar nisso, um riso sarcástico ecoa por sua boca. Era um ciclo vicioso e destrutivo.

E foi assim por 4 meses. E a cada dia, hange se afundava mais. Porque não fazia mais sentido tentar. Então, ela desistiu. E neste ponto não havia mais ninguém. Era ela, seus pensamentos e uma garrafa de vinho toda noite.

Soube que ela estava saindo com um cara e teve o desprazer de encontrá-los em uma boate e ver ele a beijando. Ele a tomava em seus braços e a fazia sorrir. Ela sorria daquela forma pra si? Alguma vez já a fez realmente feliz?

Destruição a rondava. E seu estopim foi ver ele a beijando e perceber que ela já a havia esquecido. Foi como ter uma faca sendo enfiada em seu peito lentamente, de modo que a agonia e a dor fossem sentidas por cada nervo presente em si.

E foi ali que Zoe percebeu que ela havia ido embora. Ela não olhou para trás. E mesmo destruída, Hange faria o mesmo. Porque ela não iria voltar.

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𝑂 𝑐𝑎𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ | 𝐻𝑎𝑛𝑔𝑒 𝑍𝑜𝑒.Onde histórias criam vida. Descubra agora