Eu não saberia dizer exatamente em qual momento eu adormeci nos braços de Caliban, mas havia sido uma experiência interessante. Principalmente, quando acordamos tão juntos que parecia que tínhamos nos fundido num só, segundo Maxon que nos acordou poucos minutos atrás, aos gritos, mesmo sem ter um motivo além de irritar o irmão.
Eu ri com a lembrança, enquanto puxava minha camisola fina para fora de meu corpo, no banheiro que havia no mesmo quarto em que dormíamos.
- Está chovendo. - Caliban disse casualmente, ao entrar no banheiro, fechando a porta atrás de si mesmo. - Pensei que teríamos um dia ensolarado após você assumir que não consegue viver sem mim. - Provocou, enquanto eu assistia um sorriso repuxar seus lábios, através do espelho á nossa frente.
- Eu não disse isso... - cruzei os braços, tentando tampar meus seios, enquanto me preparava para uma discussão. - Espera, o que você acha que está fazendo aqui? - Meu olhar desceu de seu rosto até seu abdômen definido, e depois, para a toalha em suas mãos.
- Também quero tomar banho. - ele se aproximou, me fazendo recuar até encostar as costas na parede gélida atrás de mim. - Pensei que não teria problemas já que estamos juntos. - colocou a toalha no gancho ao meu lado, usando isso como desculpa para colar seu corpo ao meu. - Não estamos? - Sua cabeça tombou para o lado, como um cachorrinho curioso, mas o brilho esperançoso em seu olhar me disse que ele temia uma resposta negativa.
Poucas pessoas no mundo conseguiam me intimidar, e por ironia do destino, ele era o campeão entre elas.
- Estamos. - ergui o queixo, ao mesmo tempo em que arrastava meu dedo polegar em sua barriga, brincando com sua pele aquecida. Ele não precisava saber que me intimidava, não quando isso aumentaria seu ego infinitamente. - Mas, devo confessar que você enrola muito para tomar banho. - dei um tapinha fraco em sua bochecha, empurrando ele, e indo ligar o chuveiro.
O príncipe arrancou as próprias calças, com um sorriso sedento nos lábios, enquanto eu me enfiava de baixo da água morna que caía com uma forte pressão.
Ele mal me alcançou no box, quando me olhou de cima a baixo rapidamente, dizendo :
- Já te disse o quanto você é perfeita hoje?
- Acho que não. - sorri, esticando a mão para pegar o sabonete com aroma de baunilha.
Caliban se aproximou, puxando o sabonete de minhas mãos, e se enfiando de baixo da água junto comigo.
- Você é absurdamente perfeita. - ele abaixou a cabeça, para me olhar nos olhos. - me deixe te lavar, princesa... - ele sussurrou, e a única resposta que consegui dar foi um aceno com a cabeça.
Ele parecia um deus com o cabelo molhado e a água escorrendo por sua pele bronzeada. Um deus extremamente sórdido, descobri ao sentir sua parte preferida dura contra a minha barriga. Céus, eu nem tinha tocado nele... ainda.
Sentir sua excitação me fez entrar em frenesi, com minha intimidade latejando no meio de minhas pernas.
- Vocês tem quinze minutos! Temos uma reunião urgente! - A voz feminina de Ramona gritou, antes de bater uma porta, provavelmente a de nosso quarto. E mesmo essa distração, não foi capaz de cortar nossos olhares.
- Não temos muito tempo. - eu disse antes de ser completamente tomada por impulso, puxando Caliban até mim, e colando nossas bocas.
O beijo desesperado que eu esperava nunca aconteceu. Caliban largou o sabonete, firmando suas mãos em minha cintura, e deixando sua língua entrar lentamente em minha boca, se entrelaçando com a minha da forma mais preguiçosa e carinhosa possível. Uma de suas mãos deixou minha cintura, indo até meu queixo, quando ele mordiscou meu lábio inferior, e nos separou, olhando diretamente em meus olhos.
- Você quer que eu faça amor com você? Ou prefere que eu te foda? - O tom devasso em sua voz me disse que ele faria qualquer um dos dois, com prazer.
Fazer amor.
Eu sabia que nunca havia feito isso, não com meus ex's, e certamente não com ele em nossa pequena temporada na floresta. Eu queria que ele me colocasse contra a parede e se enterrasse em mim com força o suficiente para me fazer gritar, mas, eu sabia como era essa sensação. No entanto, fazer amor... era a coisa mais intrigante que ele poderia sugerir a me proporcionar, e eu queria isso ainda mais.
- Faça amor comigo, príncipe. - desafiei.
Caliban afastou uma mexa de meu rosto, colocando-a atrás de minha orelha, antes de me beijar novamente. O calor se formou no meio de minhas pernas mais uma vez, enquanto ele aprofundava sua língua dentro de meus lábios, procurando pela minha, e se entrelaçando nela com uma familiaridade chocante.
- Coloque suas pernas ao meu redor, Sabrina. - ele disse, deixando um beijo longo em meu pescoço.
Me apoiei em seus ombros, quando levantei as pernas e ele segurou-as com as mãos, enquanto elas rodeavam sua cintura. Meu núcleo bateu com força em seu abdômen, fazendo uma onda trêmula de excitação passar por todo meu corpo, principalmente em meus seios, que se enrijeceram.
- Saiba que se tivéssemos mais tempo, eu beijaria seu corpo inteiro. - ele sorriu, tão próximo que sua boca quase tocou meu rosto. - e eu vou fazer exatamente isso em uma futura oportunidade. - afirmou, enquanto posicionava seu pau em minha entrada, se empurrando para dentro de mim lentamente.
Agarrei seus ombros com mais força, nos aproximando ainda mais quando meus peitos se espremeram contra o corpo dele. Um gemido baixo escapou de mim assim que o loiro se movimentou pela primeira vez, tão devagar que me fazia querê-lo ainda mais.
Uma de suas mãos se entrelaçou entre os fios de minha nuca, enquanto a outra pressionava meu corpo, um pouco acima de meu quadril. E então, ele me beijou ao mesmo tempo em que me preenchia completamente. Meu coração acelerou as batidas, experimentando a sensação de ter alguém de verdade, de corpo e alma.
Todas as partes dele que me tocavam pareciam queimar minha pele, de um jeito bom, insaciável. Nem mesmo a água quente que jorrava em nossos corpos se comparava com o fogo de nossos toques.
- Caliban. - solucei, sentido sua extensão alcançar o ponto mais profundo que podia dentro de mim, saindo e voltando até lá novamente, inúmeras vezes.
Ele puxou meu cabelo, me afastando de seus beijos, apenas para olhar meu rosto enquanto me tomava por completo. Ele tinha tudo de mim.
A boca dele se abriu, com gemidos firmes alcançando meus ouvidos também. E eu encarei seu rostinho perfeito se contorcendo de prazer, até não aguentar mais, sentindo meu líquido encontrando o dele ao mesmo tempo.
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𝐇𝐞𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐞𝐫𝐧𝐨
Viễn tưởngO vazio achou uma brecha na vida de Sabrina no exato momento em que ela abdicou do "Spellman" em seu nome, no exato momento em que ela deixou de ser dócil e amável, no exato momento em que... Ela se tornou ela mesma. E, cuidar do inferno estava l...