Único- Estúpido cupido!

311 41 57
                                    

A risada é livre KKKKKKKK

Marinette e seus perrengues

Desculpem os erros e espero que gostem!❤️

•••••••••••••••••••••••••

•••••••••••••••••••••••••

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Marinette's POV

Eu olhava para aquela mensagem, tentando encontrar motivos para justificar aquela atitude dele, em vão. Estávamos bem até ontem, felizes e melosos como o belo casal que éramos. Agora? Eu lia e relia a mensagem que aquele traste havia me enviado.

"Acho que devíamos terminar, não estou pronto para algo sério e queria que você entendesse que o problema não é você e sim eu..."

Clássico!

Mas porra!! Por que que ele, pelo menos, não se dignou a me falar isso pessoalmente? Filho da puta ridículo do caralho.

Tá, acho que dá para notar que eu estou levemente puta. Talvez mais puta do que triste, de fato.

Eu estava irritada com o fato dele não ter se dignado a terminar comigo cara a cara, ter mostrado tamanha covardia e ainda ter usado uma desculpinha fajuta! Argh!

Alya já havia me escutado abominando Luka por pelo menos umas duas horas, tempo que nossa call durou, até que ela teve que desligar, já que tinha um compromisso com Nino. Pelo menos foi o que ela disse pois, para mim, ela só queria se livrar dos venenos que eu estava soltando e que eram para ser direcionados ao imbecil do meu ex-namorado.

E então, em meio a toda a raiva que eu estava e que estava exclusivamente sendo direcionada àquela cara sem sal, eu decidi que naquela noite ninguém iria me segurar.

Ninguém!

Eu iria sair e me divertir, o que há tempos eu não fazia por estar presa a um relacionamento. Hoje a noite seria toda minha.

[...]

– Olha, Marin, espero que você não extrapole na bebida, sabe que eu detesto ser babá de bêbado! – Alix soltou quando já estávamos na entrada do bar que havíamos escolhido para aquela noite "épica". – E vê se não vai dar para qualquer um! Não quero ter que ser incomodada amanhã com seu possível sequestro!

Revirei os olhos, mas acabei rindo.

– Pode deixar que, essa noite, não vou me dedicar a apenas um...

Ela arregalou os olhos, mas riu logo em seguida, me dando um empurrãozinho. Embora eu tivesse usado tom de brincadeira, eu estava realmente disposta a beijar muito e, quem sabe, conseguir um algo mais...

– Tá, chegamos um pouco cedo e o bar não está tão cheio...sorte! – Alix disse, enquanto observava os arredores. Me sentei em um banco do bar e também observei, vendo se havia alguém interessante. – Vamos começar na calma, pedindo um drink e depois podemos dar uma volta pelo povo e ver se achamos alguém carente de xota.

– Alix, eu juro...

Ela caiu na gargalhada e então chamou a atenção do bartender que, assim que colocou os olhos nela, já ficou jogando o maior charme e percebi que ela se aproveitou disso para que ele fizesse nossas bebidas primeiro. Meneei a cabeça, segurando a risada.

Cerca de dois minutos depois, o homem voltou com as bebidas e, junto com o copo de Alix, entregou um papelzinho, que logo vimos que se tratava do número dele. Lancei um sorriso malicioso para ela, que apenas revirou os olhos e então seguimos sentadas ali, na maior tranquilidade, esperando que o local enchesse mais um pouco, para podermos dar uma volta pelo lugar.

Mas, uma meia hora depois e uns três drinks a mais, avistei um cara alto, loiro e super gostoso não tão longe de onde eu estava. Fiquei observando-o por um tempo, procurando qualquer indício de que ele pudesse ter ido acompanhado e, como vi que ele se encontrava sozinho, avisei Alix que eu daria uma volta e então levantei, começando a caminhar em direção a ele.

Quando me aproximei, percebi que ele era ainda mais lindo do que eu achava que fosse. Então, fiz minha melhor pose sedutora e parei ao seu lado, sorrindo de lado. Assim que ele virou p'ra mim, sua expressão mudou para maliciosa também e percebi que ele também estava na minha.

– E aí, gatinho? – toquei seu braço de forma sedutora, apreciando aqueles músculos perfeitos.

Ele sorriu, colocando uma mão em minha cintura, me puxando um pouco para si.

– E aí, princesa?

Soltei uma risadinha e me aproximei mais.

Acho que a noite seria muito melhor do que eu imaginava...

[...]

Acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça horrível. Me espreguicei na cama macia enquanto abria meus olhos e então percebi que estava em um quarto diferente. Olhei ao redor, vendo que a decoração era toda em tons de preto e branco e parecia ser refinada. Dei de ombros, passando minhas mãos no rosto e então olhei para meu lado na cama, onde um loiro dormia tranquilamente. Sorri de lado, lembrando da noite fantástica que tive e, sem cerimônias, toquei em suas costas nuas, passando meus dedos de maneira suave por ali.

E então o homem começou a despertar lentamente e eu apenas me deitei de novo e fiquei olhando para o teto.

Senti sua mão tocar meu ombro desnudo e sorri, virando para ele. Ele ia falar algo mas, nesse momento, ouvimos um barulho de chaves e então ele arregalou os olhos.

E eu soube, nesse instante, que estava ferrada.

– Por favor, se esconde! – ele começou a falar e eu, assustada, me enrolei no lençol e comecei a caçar as roupas jogadas. Vi que ele correu para o closet e começou a se vestir rapidamente.

Que porra estava acontecendo, gente?

Quando enfim juntei tudo, corri para o banheiro e já ia fechar a porta quando vi ele fazendo um sinal para que eu não me escondesse ali. Bufei e corri para o closet, que fora logo trancado. Segundos depois, ouvi uma voz feminina dizer.

– Oi amor!

PORRA! Isso só podia ser um pesadelo! Saí para espairecer, me divertir, realmente fiz tudo isso e tive uma noite esplêndida. Tudo para que? Para passar por esse perrengue no final.

É sério! Queria saber o que eu fiz para meu cupido para ele aprontar esse tipo de cilada para mim! Isso só podia ser piada!

Talvez meu cupido tenha, sei lá, desistido de mim e agora 'tá rindo da minha desgraça pelos cantos...

Não faço a mínima ideia do tempo que fiquei presa lá, desesperada e com medo de ser flagrada mas depois de muito tempo – e muito choramingo da mulher –, consegui sair. Mandei o cara pra puta que pariu e saí ainda mais puta que antes.

Isso só podia ter sido um tremendo de um pesadelo...

Stupid cupidOnde histórias criam vida. Descubra agora