Mina andava tranquilamente pelos corredores cheios da faculdade. Estava atrás de Ochako, pois além de precisar marcar um ensaio de última hora, Ashido queria urgentemente ver a de madeixas castanhas.
— Por que ela não me atende, hein? — resmungou, tentando ligar para o celular da outra novamente.
Pensando que talvez ela estivesse no vestiário do clube de dança, Mina seguiu até lá, mantendo sempre os passos ritmados, pois não queria parecer uma desesperada.
Mesmo que ela estivesse louca por aqueles lábios carnudos que Ochako tinha.
Assim que chegou lá, entrou no ambiente lentamente, querendo fazer o mínimo de barulho possível — na real, a intenção de Ashido era fazer uma surpresa para a mais baixa.
Mas, quem realmente se surpreendeu, foi ela.
Encostada em um dos armários, estava Uraraka, porém, ela não estava sozinha. Tsuyu estava ali com ela, prensando-a no armário de um jeito que seus seios generosos ficassem esmagados junto dos da de madeixas verdes, as coxas fartas de Uraraka estavam sendo tocadas pelas mãos gentis de Asui. O corpo todo era tocado pelas mãos dela.
Sentindo os olhos âmbares lacrimejar, Mina saiu dali tão rápido quanto entrou, não dando a mínima se enfim, notariam sua presença. Bateu a porta de frente com o máximo de força possível, pouco se fodendo se a quebraria, ou não.
Nada importava mais, seu coração já estava quebrado mesmo.
— Você… ouviu isso? — Uraraka perguntou, quebrando o ósculo molhado.
A voz ofegante de Tsuyu negou, tentando beijá-la novamente. Ochako negou, descendo do colo dela. A mais baixa foi até a porta e a abriu, vendo ao longe madeixas rosas se destacando no meio de todo aquele povo, enquanto corria para o mais longe possível daquele lugar.
— Droga! — Uraraka resmungou, ajeitando a própria roupa e cabelo, para que pudesse ir atrás da garota.
Com muito esforço, ela conseguiu alcançá-la.
— Mina… — agarrou o pulso fino.
— Não encosta em mim! — Ashido esbravejou, soltando-se do agarre.
—E-eu… eu não queria que tivesse sido assim — tentou explicar. — nós…
— Nós? — Mina riu. — nunca existiu nós, e você sabe disso. Sempre foi apenas eu, e só. Não é? — fungou. — eu criei expectativa, eu achei que estávamos na mesma sintonia, eu a-achei que pudéssemos ter algo… EU! — os olhos amarelos se fecharam, deixando que lágrimas escorressem. A respiração ofegante e a voz esganiçada transmitiam tantos sentimentos, que Ochako sentiu vontade de fugir dali.
— Me desculpa, de verdade — pediu. — eu… eu deixei que as coisas chegassem longe demais… não fui sincera sobre os meus sentimentos com você — abaixou a cabeça.
— Você gosta dela, não é? — perguntou séria, passando a mão nos olhos logo em seguida, em uma tentativa inútil, de secar as lágrimas.
A mais baixa assentiu.
— E-eu sempre gostei… — admitiu.
— Você ao menos… ao m-menos já pensou em ter algo comigo? Ou… não, não me diga que você realmente só me via como uma ficada qualquer! — esbravejou, sentindo mais lágrimas escorreram por sua face.
Ochako abaixou a cabeça, assentindo.
— Desculpa Mina, nunca foi minha intenção te machucar, eu juro...
Mina fechou os olhos de novo, respirando fundo, tentando segurar o choro o máximo que podia.
— Tanto faz, só me deixa em paz e nunca mais fala comigo — ela fungou, se virando de costas para Ochako. — eu cansei de ser o seu brinquedo, Uraraka.
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Segunda chance - Bakudeku
FanfictionBakugou Katsuki sofreu uma grande perda em sua vida, e após um ano vivendo uma vida totalmente solitária, Katsuki resolveu mudar de cidade e quem sabe, poder recomeçar. Lá ele conhece um rapaz chamado Midoriya Izuku, o rapaz de graciosas sardas de a...