A construçāo do sonho

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Tudo podem tirar de nossas vidas menos o direito de sonhar.                     O mundo vivia as vésperas de uma outra grande guerra, era abril de 1937 meu pai sentia se orgulhoso por realizar um velho sonho de ver seus filhos formados na faculdade. Judeu Cristão viera viver na Inglaterra na cidade Burminghan, terceira cidade mais habitada depois de Londres.  Eramos uma familia de cinco pessoas, meu Pai que vinha de uma linhagem  que tinha por tradição dar nomes de seus antepassados nas gerações posteriores, Isaac este era seu nome, homem temente ao Deus  de Abraão  Isaac e  Jacó. Um jovem magro com olhos azuis  cabelos pretos penteados para direita com uma face retangular que se elevava num corpo de 1,80m de altura. Tinha uma expressão alegre e demonstrava grande firmeza de caráter. Estabelecera se ali com uma pequena loja de conveniências.   Era capaz de convencer todos os seus clientes com enorme facilidade, tinha em sua loja todo tipo de pequenas coisas necessárias para viver, notável na maneira de falar e de grande conhecimento, se inteiravá da melhor forma passível sobre cada produto que vendia, era capaz de dizer a hora, dia e onde fora fabricado. Certo dia de Janeiro 1914 entrara em sua loja uma linda jovem com pequenos e numerosos cachos dourados de fino cabelo que mais pareciam fios de ouro, seu rosto fino de uma pele branca e sedosa que acabava por refletir o amarelo ouro de seus  cabelos se elevavam num gracioso corpo de estatura média. Seus olhos verdes eram lindos, esmeraldas era isso que mais pareciam. Aproximando se de meu pai misturou se o verde de seus olhos aos azuis dos de meu pai. Deu se um tempo para que aquela mistura se concluísse sendo quebrada por um sorriso refletidos em ambos os rostos. O que a Senhorita deseja? Quase perdida ela observou a loja minuciosamente encantando se com a organização e mobilia da loja, meu pai era extremamente organizado cada objeto por menor que fossem tinha um local específico e sabia onde se encontrava qualquer coisa das que dispunham na loja.
   E já se sentindo não mais perdida perguntou...Preciso de botões para meu novo vestido, posso ver sua mostra? Claro , respondeu meu pai se dirigindo para um balcão. Temos uma infinidade  pode ficar a vontade na escolha. Quero algo mais simples. Qual a cor do tecido? Azul bem claro quase da cor do céu com pequenos fios de um azul mais escuro parecendo com pequenos riscos, descreveu assim a linda jovem. Olhando novamente ou melhor por dizer, perdendo se no verde daqueles olhos pergunta lhe seu nome...um pequeno silencio tomou conta do ambiente sendo quebrado pela suavidade de uma palavra que dizia Naomi! E você? E assim começava o mais uma história real de amor, minha mãe que também era Judia morava também em Burningham, filha de imigrantes Judeus. Daquela mistura de olhares nascera um grande amor entre ambos, meus pais tinham a tradição de contar para os filhos as histórias de nossos antepassados ou seja a nossa árvore genealógica,

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⏰ Última atualização: May 06, 2016 ⏰

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