Emoções

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Pov Deborah

- Era só o que me faltava! 8 horas da manhã de um sábado e eu aqui, no meio do mato, nesse calor dos inferno. - Falava enquanto espantava os mosquitos pra longe.

- Meu deus garota, para de reclamar um minuto só! - Rhuan fala à minha frente.

Estávamos seguindo a trilha já vazia uns 17 minutos, mas o calor e o sono ajudavam o meu mau humor.

- O ser humano me carrega de casa as sete e meia da manhã de um sábado pra vir pro meio do mato, nesse sol quente, ser picada por esses malditos mosquitos. - Falo chutando as pedras que haviam no meu caminho. - Você queria o que? Que eu pulasse de felicidade?

- Engraçadinha você né? - Diz me ajudando a subir uma pequena elevação. - Vem, já estamos chegando! 

Bufo. 

Seguimos por mais alguns poucos minutos até eu ouvir o som de água corrente.

- Sério? Vai fazer o que? Me matar e jogar meu corpo no rio? Bem que eu desconfiei, você pode não ser um velho, mas um assassino... - Continuo falando até que ele dá um peteleco na minha cabeça.

- Olha essa vista maluca! A acha que eu perderia meu tempo tentando te matar? Me poupe,  e outra, você é muito barulhenta, tenho dó de quem for tentar à sorte. - Fala pondo o braço em volta do meu ombro. - Me acompanha até nosso tão merecido barco? - Faz uma reverência exagerada.

Só depois disso eu olhei melhor para o que estava a nossa frente.  A velha embarcação dos Evans, Alanys já tinha nos falado da história do barco mas eu nunca tinha o visto. Era lindo!

- Como você...? - Já estávamos bem perto do mesmo.

- Pedi a Nananys, as meninas comentavam sobre, fui e perguntei. Aquele dia que ela me entregou o papel era isso. - Falava em quanto tentava achar uma maneira de entrar. - Vem logo! - Fala me estendendo a mão.

Conseguimos subir com facilidade. (Não sei como)

Estendemos uma toalha pelo piso de madeira e nos sentamos para apreciar o sol entrando e m contato com a água, e o leve sussurrar do vento que carregava nossos cabelos para trás. Me permiti fechar os olhos por alguns segundos para sentir o que estava acontecendo ao meu redor.

- Eu juro que se você dormir sentada, aí sim eu mato você! - Ele fala me chutando levemente.

- Eu não estava dormindo idiota! - Rio e o empurro com o braço.

Ficamos conversando e rindo por um bom tempo ainda, comemos um pouco e batemos algumas fotos da paisagem e algumas nossas também. Isso até que nossos celulares começaram a apitar com mensagens do grupo.

Falavam para nós irmos para a josephine, alguma emergência aparentemente.

- Meu deus, ser amigo de vocês é cansativo, vocês não param nunca não? - O mesmo fala bebendo um gole da garrafa d'água.

- Quem tá reclamando agora hein? - Sorrio e levanto calmamente. - Vem, levanta! Vamos logo.

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Já estávamos chegando a casa da árvore e já se podia ouvir as risadas do pessoal.

- Chegamoos! - Digo abrindo os braços. - Qual era a emergência? - Pergunto-os.

- Emergência? - Gabi pergunta. - Falamos emergência foi? - Ela fala hesitante.

- Sim! Vocês falaram! - Olho-os e uns sorriam hesitantes e os outros seguravam uma gargalhada.

Laços de uma juventudeOnde histórias criam vida. Descubra agora