stop • Larry Stylinson

one

POV Louis

Acordei com o som do despertador e rapidamente o desliguei, eram 6:45, me levantei e fui até a janela, abri a mesma e vi que tinha um cara passando na rua, estalei os dedos e derrepente um silêncio se estalou, e aquele cara já não estava andando mais.

Fui tomar meu banho, escovar os dentes e colocar uma roupa, vesti uma calça jeans, um moletom preto que vai até metade das minhas coxas e um tênis branco qualquer, estalei meus dedos de novo e tudo voltou ao normal, saí do quarto descendo as escadas e logo encontrando meu pai lá, sentado tomando café.

- Bom dia filho. - ele disse e me sentei a sua frente.

- Bom dia papai.

Comecei a comer meu café, cereal com leite. Assim que terminei ouvi um som de buzina.

- Deve ser o Niall. - disse e levantei pegando minha mochila no sofá.

- Seu lanche está no balcão.

Peguei o mesmo, que estava dentro de um pacote marrom com um coração desenhado pelo meu pai.

Me direcionei até a porta.

- Tchau pai!

- Tchau filho!

Fechei a porta e logo avistei o carro do meu amigo, andei até ele e entrei.

- Bom dia Ni - disse enquanto colocava o cinto e ele dava a partida.

- Dia, porque bom não tá sendo - disse meio ranzinza.

- Quanto mal humor.

- Você acordou quase uma hora depois de mim, me deixe reclamar. Você vai lá em casa hoje, né?

- Claro vou sim - sorri.

Liguei a rádio, estava tocando a música Generation Why do Conan Gray, um cantor que eu e Niall gostamos muito desde o começo de sua carreira, mas a essa altura todos devem o conhecer.

Quando chegamos, meu amigo estacionou seu carro em frente a escola e enquanto entrávamos no prédio, ele me contava como seu fim de semana foi um saco com seus pais. Ele acabou ficando de castigo então não podíamos sair, talvez ele ainda esteja mas seus pais estão viajando então não faz diferença.

Na verdade eles estão sempre fora de alguma forma, e quando estão em casa, não dão muita atenção ao filho, sou a única coisa que ele tem e as vezes irrita ter que colocá-lo na linha, mas é bom ao mesmo tempo, como se eu tivesse um irmão mais novo, mas eu não sou tão maduro a ponto de não sair da linha com ele as vezes também.

Nos separamos e fomos cada um pro seu armário, comecei a pegar as coisas que eu precisaria nas aulas de hoje e colocar no armário as coisas que eu não precisaria, até que alguém se aproximou.

- Ei Lou

Era Sam Fender, acompanhado de um sorriso grande e lindo.

- Oi Sam. - cumprimentei olhando em seus olhos mas logo voltando ao que eu estava fazendo.

- Eu estava pensando... Você está livre hoje? A gente podia marcar algo.

A maioria das pessoas ficaria com aquele frio na barriga, ou com falta de ar, até mesmo sentiria nervosismo, mas Fender não tem esse poder sobre mim. Não porque sou imune ao seu charme, mas porque eu não quero me deixar levar por isso, faz tempo.

E não é novidade ele me chamar pra sair, ele faz isso sempre que me vê nos corredores, e eu odeio ter que recusar toda vez, mas ele parece não se importar.

- Me desculpa Sam, mas hoje eu não posso. - disse com todo o cuidado do mundo.

- Amanhã, então? - fechei meu armário.