Vendida para o Dono do Morro: Babru

Cap 68💕

  ~Babi Narrando~

- Ai Meu Deus.- coloco a mão no peito e Bruno sorri.

      Ele está à alguns centímentros de mim com um sorriso.

- Está linda...- ele me elogia e eu sorrio timidamente.

- Você também não está nada mal...- dou um tapinha em seu peito sorrindo.

      Ele se aproxima ainda mais e eu prendo minha respiração.

   Sua mão acaricia minha bochecha, e seus lábios se aproximam dos meus.

       Meu coração acelera e eu fecho os olhos para receber seu beijo.

              Mas nada acontece...

 Só sinto sua respiração quente e seu dedo acariciando minha bochecha.

- Vamos...- de repente não sinto mias o seu corpo, sua pele tocando a minha e abro os olhos.

 Por quê ele não me beijou? Eu... Por quê eu queria tanto assim que ele me beijasse. Não era nem questão de querer, era como se meu corpo necessitasse desse beijo.

- Babi!- ele chama minha atenção lá da porta. - Vamos.- ele sorri de canto e eu assinto.

- Vamos lá...- digo meio sem graça e passo por ele que ergue uma sobrancelha.

     Mas por quê diabos ele não me beijou?

 Deve tá só testando seu ego, se eu realmente iria beija-lo se ele quisesse. E e claro  EU como uma idiota, iria beija-lo. Que desculpa eu iria dar dessa vez? "Fechei meus olhos por quê não aguentava mais te ver" acabo sorrindo com isso. Isso seria hilário.

- Do que está rindo?-  pergunta no elevador olhando para mim.

- Annn... Uma coisa engraçada passou pela minha cabeça.- ele ergue uma sobrancelha curioso e eu dou de ombros.

- Então, onde vai me levar senhorita?- eu sorrio olhando para ele.

     O elevador se abre e passamos pela recepção.

- E se eu te disser que eu não sei...- ele para e olha para mim franzendo o cenho. - Ah qual é, vai ser uma surpresa pra nós dois tá... Vamos só passear e comer alguma coisa pelo caminho...- me aproximo dele e ajeito sua camisa sorrindo.

 Por alguns instantes ele fica me fitando com minha aproximação. Ele solta o ar e engole em seco.

- Tudo bem... Vamos...- ele pega a chave do carro.

- Não! Vamos a pé...- ele se vira para mim achando graça.

 - Não mesmo! Vamos de carro...- ele começa a caminhar até o estacionamento.

- Nem sabemos para onde vamos...- ele continua a andar. - Se formos de carro eu não vou...- ele se vira para mim respirando fundo e olhos fechados. - Por favor...- faço beicinho e ele pisca os olhos variás vezes me parecendo abalado.

- Você quer me assasinar?- eu solto uma gargalhada.

- O quê?- ele se aproxima de mim.

- Vai me levar para um lugar desconhecido onde ninguém vai poder me rastrear, a não ser pelo celular.- ele ergue uma sobrancelha e continua. - Você aceitou muito facíl meu pedido para sairmos...- sorrio revirando os olhos.

- Tenho motivos de sobra Senhor Goes, mas não se preocupe...- coloco minhas mãos em seu peito sorrindo e subo meus dedos até sua barba rala. - Eu vou te matar, mas não vai ser bem assim.- um sorriso aparece em seu rosto que puxa meu corpo para perto do seu, e inclina sua cabeça para o meu pescoço.

- De quê então?- sua voz está rouca e minha pele já está queimando e ansiando por ele.

   Sorrio e mordisco sua mandíbula.

- Pode ser de raiva...- ele dá risada, e eu mordo meu lábio observando seu belo sorriso. - Ou pode ser de prazer...- ele me encara e seus olhos tomam um brilho nótavel.

- Acho que a segunda opção...- ele se aproxima para me beijar mas eu viro o rosto, ainda em seus braços. Ele me olha confuso.

       Eu não posso beija-lo com essa pergunta rondando minha mente.

- Transou com aquela loira?- Sim! Idiota! Nem tenho o direito de fazer essa pergunta. Mas porra! Ela está me matando...

    Ele sorri  e não solta minha cintura.

- Está me perguntando se eu transei com uma loira gostosa que estava no meu quarto?- ele sorri e eu tento me afastar de seus braços mas ele não me solta. " Loira Gostosa" argh! - Ei, se acalma!- reviro os olhos.

- Eu estou calma! Álias calma demais. Chame sua loira gostosa se quiser sair por que hoje eu não estou disponivel.- tento empurra-lo mas ele não me solta. Respiro fundo revirando os olhos. - Dá para me soltar?

- Não...- olho para aquele seu sorriso cínico tomando raiva dele. - Eu pensei que era só sexo...- por mais que ele tenha usado as minhas palavras contra mim, isso ainda doeu.

- Mas é...- ele sorri docemente para mim e acaricia minha bochecha.

- Deixa eu explicar...- explicar? Ele quer me contar os detalhes da sua noite fodona com aquela loira?

- Não me deve explicação nenhuma.- ele assente sorrindo enquanto eu tento me soltar.

- Não devo... Mas vou fazer mesmo assim. - reviro os olhos e ele continua. - Fui numa casa de voyeurismo, pensei que ficaria animado com aquele tipo de coisa, mas não! Não tirava você da cabeça. Estava com raiva e pensei que se transasse com outra eu conseguiria parar de pensar em você. Então a trouxe para o meu quarto.- me contorço não gostando do rumo da conversa.

     Mais ainda tenho uma dúvida...

- Só que ela não era você... Pensei que ao menos a cabeça de baixo iria querer ela, mas pelo visto estava enganado.- ele da de ombros e eu tento segurar a risada. Falhei.

- Eu não acredito! Foi por isso que ela saiu com aquela cara.- não consigo me segurar de tanto rir. Ele me observa sorrindo.

- Agora você rir né!- mordo meu lábio assentindo.

- Você nunca teve problemas com essas coisas... Ontem, pelo menos não teve problemas.- ele diz e ergue uma sobrancelha.

- Claro! Era você...- eu não sei o quanto isso mexeu comigo... Só sei que mexeu comigo, e como...

    Meu coração está transbordando de alegria.

     Lanço um sorriso tímido para ele.

- O que é uma casa de voyeurismo?- agora foi a vez dele de não segurar a risada.

- Eu não acredito!- ele gargalha alto e eu reviro os olhos passando por ele. - Onde você está indo?

- Eu não sei!

 Continua...