Ruggero: ele quebrou mesmo o seu celular? – ele me acompanhava pela rua no caminho até a minha casa.Karol: sim, meu pai não tem nenhuma noção – ainda estava chateada – agora estou sem celular.
Ruggero: posso te ajudar a comprar outro.
Karol: nem pensar, não precisa – dei um sorriso curto – mas obrigada.
Ruggero: seu pai não precisa saber que fui eu quem te deu o celular – insistiu.
Karol: não precisa rugge – paramos de andar – do que adianta eu ter outro celular e ele quebrar também?
Ruggero: vou pensar numa forma de te ajudar. – sorri – mas agora vou te deixar na porta de casa.
Karol: não mesmo. você está doido? Se meu pai te ver lá ele me mata.
Ruggero: fico te olhando de longe então – concordei pois sabia que ele insistiria. – hoje a noite você vai fugir de novo?
Karol: não, prometi pro Lino que ajudaria ele com um trabalho da escola – ele fez uma cara Triste e eu ri dando um selinho no mesmo – amanhã talvez...
Ruggero: ok, te espero aqui na esquina amanhã a noite! – sorrimos. Nos despedimos e fui pra minha casa.
Não vi o meu pai o dia inteiro, por isso estava uma paz naquela casa. Minha mãe como sempre
nem ligando para mim, só os meus pequenos mesmo para me deixaram feliz.Karol:você é muito esperto!! – sorri brincando com o Guido. Ele tinha 7 anos e era a criança mais linda do mundo na minha opinião. Eu amo cuidar do meu irmão. – vou pegar um lanche pra você, ta? – levantei do chão e ele seguiu montando o quebra-cabeça que estávamos brincando.
Lino: karol, cheguei! – sorri pra ele que veio me dar um abraço.
Karol: como você foi na escola?
Lino: bem, é...podemos ir pro quarto?
Karol: porque não quer ficar aqui na sala?
Lino: porque nosso pai pode chegar e começar a implicar com a gente de novo,e...
Karol: você tem razão. vai subindo que eu já vou – e assim ele fez.
Passei o dia todo com eles, meus príncipes. Sou apaixonada por eles sim! E ai de quem tentar
fazer algo contra eles, já enfrentei meu pai por causa do lino, duvido que não enfrentaria qualquer um. Talvez eu seja bastante protetora, mas só talvez mesmo.Esse foi um dos únicos dias de paz naquela casa e no dia seguinte pela noite, lá estava eu saindo pela janela do meu quarto as 01:30 da manhã.
pode ser errado? Demais. Mas o que posso fazer se meu pai não me deixa viver?.
Encontrei o rugge na esquina como combinado e logo estávamos na festa do amigo do dele, estava cheia e muito animada.
Eu me diverti tanto.mas mal sabia eu que me arrependeria amargamente pelo o que aconteceu naquela noite.
Eu e o ruggero já estávamos bêbados, nos deixamos levar pelo momento e me entreguei a ele naquela bendita noite.
Eu achava que a minha vida parecia um inferno mas daí pra frente piorou e muito. Naquele dia, amanheceu e eu não tinha chegado em casa, meu pai descobriu e assim que eu pisei naquela casa já apanhei.Poderia dizer que foi merecido se meu pai não tivesse passado dos limites ao me bater. Eu fiquei acho que uma semana inteira sem sair de casa por causa dos hematomas, e essa semana foi cheia de estresses como:
Antônio: vai lavar os pratos de todos aqui
Karol: mas hoje era o dia do jorge
Antônio: todos os afazeres da casa vão ser sua responsabilidade pra você aprender a não fugir de casa pra beber, ou pra ficar de safadeza com aquele moleque. Sua vagabunda – entre esses e outros muitos insultos piores, a minha semana passou.
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Amar tem suas consequências
FanfictionA história que eu vou contar não começa com um era uma vez. não é um conto de fadas, ela é real. é a minha história!. e vou contar o início dela para vocês... Tudo começou A um tempo atrás, três jovens eram amigos, só que tinha um problema, havia se...