Capítulo 43

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Bailey: Está bem. – religou o carro com o cenho franzido. – Onde podemos ir? – achando estranho o fato de Joalin ainda não ter lhe xingado.

Joalin: Pode ser em algum quiosque. – deu de ombros. – Mas vamos rápido.

Bailey assentiu e a levou para um quiosque em Copacabana, assim que chegaram lá, pediram uma mesa distante que ficava ao ar livre, aquela noite estava linda e tinham várias estrelas no céu.

Bailey: Então? – falou assim que se acomodaram. – O que vai querer comer?

Joalin: Só quero um suco, eu não estou com fome. – nervosa, olhando as unhas.

Bailey assentiu e pediu os sucos e uma salada de manga, logo se dirigiu a ela.

Bailey: Já pode começar Joalin. – disse assim que o garçom se afastou. – O que aconteceu agora, dá pra me explicar?

Joalin: Olha isso. – mostrando a foto na revista. – Olha bem. – pediu e ele rolou os olhos.

Bailey: Ah, isso de novo não Joalin. – falou enfadado. – Por favor, já chega desse assunto.

Joalin: Não! – enfatizou. – Essa foto é velha você tinha razão. – Bailey se calou e olhou para ela. – Me perdoa, por favor. – pediu com os olhos mareados. – Eu fui uma idiota. – mordeu o lábio.

Bailey: E como descobriu que era velha? – suspirando pesadamente.

Joalin: Pela tatuagem dela. – aponta a tatuagem, quase imperceptível na foto.

Bailey: Se não fosse por essa droga de tatuagem você não acreditaria não é? – falou chateado. – Eu pensei que você confiasse em mim Joalin, acha mesmo que eu deixaria você para ficar com a Savannah?

Joalin: Não Bailey, não é isso. – sussurrou, arrependida. – Mas poxa, se coloca no meu lugar. – pediu, tocando a mão dele. – O que você faria se estivesse no meu lugar?

Bailey: Primeiramente investigaria a verdade. – ergueu a sobrancelha.

Joalin abaixou a cabeça.

Joalin: Você tem certeza que não ficaria chateado de me ver beijando outro homem em uma revista para todo o Brasil ver? – questionou, ainda chorando. Agora foi a vez de Bailey abaixar a cabeça.

Bailey: Você tem razão, isso é verdade. – umedeceu os lábios. – Eu ficaria muito mal, apesar de tudo tem que existir confiança entre nós, senão não dá certo.

Joalin: Bailey, eu te amo. – disse o olhando fixamente. – Te amo mesmo.

Bailey: Eu também lhe amo. – enxugando as lagrimas dela. – É por isso que eu te perdoou. – sorriu por fim.

Joalin o olhou com um olhar iluminado.

Joalin: Você, me... – franziu a testa. – Perdoa?

Bailey: Sim, mas só se parar de chorar. – pôs o cabelo dela atrás da orelha.

Joalin: Seu bobo. – lhe dando um tapinha de leve. – Então nós... Voltamos? – sussurrou, como se fosse um segredo.

Bailey: Você é quem sabe. – apertando o nariz dela. – Por mim nos casamos hoje mesmo. – ela gargalhou.

Joalin: Seu louco. – negou com a cabeça. – É claro que eu quero voltar meu amor! – sorrindo abertamente. – Eu te amo muito! – os dois se beijam, um beijo cheio de saudade, amor, paixão, desejo e carinho. – Estava com saudades. – sorriu, assim que cessaram com selinhos.

Bailey: Eu também, minha loirinha. – com os olhinhos brilhando.

Joalin: Meu magrinho. – lhe deu outro beijo e os dois jantaram no quiosque na beira do mar, em um clima romântico e aconchegante, realmente estavam muito felizes e apaixonados.

Uma Sereia Em Minha Vida || BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora