Capítulo 8

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POV CALLIE

Ainda não acredito em tudo oq aconteceu noite passada, depois de todos esses anos de implicância o sentimento realmente era recíproco, tipo, WHAT THE HELL???????

Tentando parar de pensar em todas as posições feitas naquele banheiro e em todas as outras que poderíamos fazer em vários outros lugares, me levanto da cama e vou fazer minha higiene, hoje é dia de trabalho voluntário no orfanato, eu amo aquele lugar, as crianças são tão puras mesmo passando por tudo o que já passaram mesmo com tampouca idade.

Desço para pegar algumas frutas pra comer no caminho e me despedir do papa.

-Buenos días papa, como estas?

-Buenos días hija, todo sí, já vai para o orfanato? quer carona ou vai com o motorista?

-Pode ficar tranquilo papa, vou com o motorista mesmo, beijos, até mais tarde.

Chegando no orfanato as crianças assim que me vêem já correm em minha direção me abraçando e falando que sentiram saudades, eu venho aqui 2 vezes na semana, somente nos finais de semana já que nos dias de semana tenho aula, mas sempre que saio cedo eu passo aqui pra aproveitar com eles, antes de me voluntariar aqui eu passei por uma fase horrível da minha vida, a intenção era eu ajudar as crianças mas elas que acabaram me ajudando. Sou despertada dos meus pensamentos pela diretora do orfanato de Seattle Grace e a assistente social vindo em minha direção.

-Bom dia Senhoras- Digo.

-Bom dia Callie- respondem em uníssono-Hoje receberemos um novo bebê aqui no abrigo, gostaríamos que você nos acompanhasse, esse bebê vai ficar nas suas mãos enquanto estiver aqui- Diz a diretora.

-Posso saber a história do bebê?- pergunto um tanto curiosa pelo cuidado excessivo.

-Ela tinha um pai abusivo, ela nasceu prematura pois quando a mãe estava com 6 meses de gravidez ela foi agredida pelo marido, pai da criança o que resultou em uma fratura na costela que rompeu a bolsa aminiótica, por sorte conseguiram salvar a bebê e a mãe, mas a mãe não denunciou o marido, ela achou que podia lidar com ele sozinha, até que a bebê fez dois meses e a mãe cansada das agressões resolveu pegar o carro e fugir, mas o marido perseguiu elas e acabou causando um acidente que gerou a morte dos dois, a bebê por estar no bebê conforto conseguiu sobreviver e hoje finalmente saiu do hospital e veio morar conosco.

-História intensa demais pra quem não estar no mundo nem a 90 dias ainda- Digo com pesar na fala.

-Ela é forte, meio quilinho de pura força.

-Então, vamos vê-la?

-Claro, nos acompanhe.

Me despedi das crianças e acompanhei as duas mulheres até o berçário e assim que entrei já fui iluminada pelo sorriso de uma pequena bebê com a pele bronzeada e olhos escuros como a noite.
É difícil olhar uma criança assim e ver que por trás de toda inocência teve uma história tão cruel e bruta desse jeito.

-Bom Callie, como você sabe ela é prematura e muito novinha, nós precisamos que você tenha um cuidado especial com ela, preste bastante atenção em cada detalhe dela e caso perceba algo de diferente nos avise de imediato.

-Você parece falar como se já tivesse praticamente certeza de que ela tem algo- pontuei um tanto curiosa

-Pelo fato de ela ser prematura e já ter sofrido um acidente tão grave os médicos acham que ela pode ter algo que as máquinas ainda não conseguem detectar por ela ser muito pequena, e expor ela a radiação das outras máquinas pode ser prejudicial a saúde dela, então é só relatar caso Veja algo de diferente ok? confiamos em você pequena Torres.

-Obrigado pelo voto diretora, e antes que eu me esqueça, qual é o nome dessa pequena?-Pergunta já pegando o pingo de gente no colo com todo cuidado do mundo.

-Sofia, o nome dela é Sofia.

-Sofia, o nome dela é Sofia

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Só pro meu prazer (Calzona)Onde histórias criam vida. Descubra agora