Pirulito Cor-de-Rosa

6 - Pessoas bonitas dizem não!

6 – Pessoas bonitas dizem não!

Pirulito Cor-de-rosa

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Quando me perguntam com que frequência eu me apaixono – eu sempre respondo: NUNCA!

Por favor – o amor é bom, o amor é ótimo, com criatividade e sem limites – mas eu já sobrevivo sob a vida desse povo lindo de Salt Garden, um romance não me ajudaria muito a xeretar sobre os outros, então, eu dou um tempo, até a universidade chegar, então poderia pensar nesses planos.

E quando eu falo de amor – as pessoas que compõe os melhores casais da nossa escola tem lugar aqui.

Sim – a nossa loira, Erica Blackfield foi vista saindo da Clínica de Bronzeamento Barbra Streisand, essa manhã. Parece que ela está se adiantando para as férias – ouvi dizer que a família tem uma mansão nas Ilhas Virgens. Augustine Watson foi flagrada comprando alguns livros na, Books and Blood essa manhã também. E do outro lado da cidade Estefan Payne foi visto pedalando com meninas francesas – OK! Ele acha mesmo que elas fazem boquete melhor do que nós?

Sim – Diego Evans está na praça de alimentação da Vivienne’s nesse momento. Acabei de comprar um pote de creme de manga naquela lojinha de Bancoc que tem lá em frente e o vi – bem triste. Também depois do vexame com a Erica no treino de ontem. Ela realmente não quer papo com ele. Quer ver o vídeo da briga, clique aqui.

Gente perdoe-me se só tenho isso pra hoje, mas eu tenho uma vida. Mais tarde tem mais beijos.

Úrsula pôs as mãos perto do espelho da cama.

Estava de quatro – ele sabia o que fazia. Cada guinada, cada empurrão. Era quente. Era forte. Era bom.

Ele demorou uns quinze minutos para chegar, mas ela não aguentava mais ficar longe dele. O encontrara na festa da America, viu o brilho nos olhos dele quando a viu, mas não podiam ser vistos em público, não ainda.

E agora estava ali. De costas para ele. Transando.

Ele segurava a sua cintura com firmeza e delicadeza ao mesmo tempo. Ela arfava – toda a insegurança de encontra-lo no pior dos motéis de Salt Garden, tinha ido embora. Ela queria tanto ele – queria o seu beijo, o seu toque, o seu calor.

-De frente! – ela pediu mordendo o lábio.

Não havia desconforto – e ela estava preocupada apenas com isso. Que tudo podia passar apenas de sexo – mas ela relutava em acreditar que poderia ser outra coisa. Ainda existia Tom na sua vida – mesmo que uma parte dela quisesse manda-lo pro inferno. Mas outra não. E essa parte era que ainda botava juízo em sua cabeça. Não podia – não mesmo – colocar tudo a perder, por uma paixãozinha. Se isso era, ou não, ela não queria saber. Era bom demais. Melhor do que com Tom – do que com qualquer um.

Ela se virou pra ele – então, ele deitou-se sobre ela. Úrsula segurou seu rosto. Os cabelos macios, o rosto firme, ele sorriu para ela.

-Não podia imaginar nada melhor do que estar com você!

-Nós estamos transando, acho que isso conta bastante! – disse Úrsula beijando-o.

-Isso vai ter um fim? – ele perguntou com uma expressão séria.

-Acho que eu não quero admitir isso pra mim mesma – Úrsula segurou as costas dele. Largas e definidas, entrecortadas pelos músculos rijos.

-Então só admita pra mim que ficaremos juntos em algum lugar! – ele sussurrou no ouvido dela.